A tendência de recuperação do emprego, iniciada em julho, perdeu força neste início de ano. É o que sugere o Indicador Antecedente de Emprego, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (5).
O índice caiu 2,2 pontos na passagem de dezembro para janeiro – e cedeu 0,5 ponto em médias móveis trimestrais, para 84,5 pontos, interrompendo a tendência de alta iniciada em meados de 2020.
Já o Indicador Coincidente de Emprego (ICD), que indica a situação atual do desemprego, recuou 3,8 pontos em janeiro, para 98,8 – neste caso, quanto menor o número, melhor o resultado. Em médias móveis trimestrais, no entanto, houve alta de 0,8 ponto, para 100,3 pontos – maior nível desde março de 2017 (101,3 pontos).
“Depois de quatro meses o ICD voltou a cair, mas ainda é preciso cautela com o resultado pois ainda se encontra em nível muito elevado”, diz Tobler. (G1)