O ministério da Agricultura da Coréia do Sul informou na segunda-feira, 7 de outubro, que quase concluiu o abate de porcos potencialmente expostos à peste suína africana (ASF, sigla em inglês) em áreas fronteiriças, enquanto luta para impedir que a doença chegue ao sul do país.

Segundo relato das agências internacionais, até a manhã de ontem, a Coreia do Sul havia abatido cerca de 145.000 porcos desde o início do primeiro surto no país asiático, em meados de setembro. Esse número representa mais de 1% dos porcos criados em toda a Coreia do Sul.

Até o momento, o país registrou 13 casos da doença, todos em áreas vizinhas à Coreia do Norte. Como medida preventiva, Seul selecionou todos os porcos em um raio de três quilômetros das fazendas infectadas. O ministério também está comprando todos os porcos fora desse limite em Paju e Gimpo (cidades que relataram cinco e dois casos até agora, respectivamente) para verificações de abate e segurança antes que a carne seja lançada no mercado.

“Para evitar a propagação da doença, é inevitável abater porcos, pois os focos estão concentrados nas áreas do norte”, disse o ministro da Agricultura, Kim Hyeon-soo. Até agora, todos os casos suspeitos relatados ao sul da capital foram negativos, incluindo um em Boryeong, cerca de 160 quilômetros ao sul de Seul, relatado no último fim de semana.

Qualquer surto na parte sul do país significaria que a doença poderia se espalhar por todo o país. Há especulações de que o vírus possa ter viajado da Coréia do Norte, que relatou seu próprio surto alguns meses antes. (Portal DBO)