Milho

A comercialização com o cereal continuou lenta na última semana, com o mercado regulado mantendo as cotações em alta desde o início deste mês.

O indicador do CEPEA avançou 4,40% desde o início de setembro, com última parcial em R$ 38,88/sc – trata-se do maior valor desde o final de junho/19.

Os prêmios nos portos também avançaram, as últimas indicações ficam ao redor de US$ 0,38/bushel (há 30 dias estava em US$ 0,29/bushel).

O dólar também mostrou volatilidade ao longo deste mês, mas entre altas e baixas, caminha para o final do mês com certa estabilidade frente ao seu valor no início de setembro.

No dia 01 de setembro, o dólar estava em R$ 4,145, um valor 0,34% menor em relação a parcial na primeira hora hoje (30/set), em R$ 4,159/US$.

Por fim, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), deve divulgar hoje seu nome relatório de trimestral de estoques, com expectativas de ampliação para o volume armazenado. O mercado espera reservas americanas ao redor de 61,90 milhões de toneladas.

Boi gordo

O mercado pecuário fechou a última semana com preços firmes no spot.

Com a expectativa de que o início de outubro possa reaquecer o consumo interno de carne bovina, gerando novada rodada de valorizações para a arroba – especialmente com a disponibilidade ainda limitada de animais prontos em importantes praças pecuárias.

Entretanto, a semana ainda deve começar com negociações mais lentas, como é comum para o início de cada semana. Com frigoríficos, possivelmente, adotando posição ainda cautelosa em novas compras hoje (30).

Enquanto isso, as programações de abate mostraram baixa variação na semana anterior, com São Paulo (5,57 dias úteis), Mato Grosso (5,07 dias úteis) e Rondônia (4,18 dias úteis) preservando as suas escalas dentro da média parcial deste ano.

Sexta-feira (27/set), o indicador Esalq/B3 fechou em R$ 160,70/@, sem variação no comparativo diário.

O contrato para outubro/19 fechou em R$ 161,65/@ – queda de 0,35 pontos ante o fechamento anterior. O contrato para novembro/19 fechou em R$ 164,50/@, queda de R$ 0,50 ante o fechamento anterior.

Soja

A expectativa hoje (30/set) fica para o novo relatório de estoques trimestrais a ser divulgado pelo Departamento de Agriculturas dos Estados Unidos.

Neste sentido, a expectativa fica para volumes maiores com soja norte-americana, a projeção do mercado são reservas ao redor de 26,67 milhões de toneladas.

Se os números esperados pelo mercado estiverem corretos, representaria um estoque 123% superior em relação ao mesmo período do ano passado, quando os EUA tinham estoques em 11,92 milhões de toneladas.

Portanto, a importância do relatório está em mostrar a real quantidade de matéria-prima estocada nos EUA, já que os estoques ampliados pelo desempenho negativo das exportações (após a guerra comercial com a China), é o principal fator limitante para preços maiores em Chicago.

Outro ponto de volatilidade de curto prazo fica para o clima, espera-se um período mais frio e úmido nos Estados Unidos, o que pode comprometer o avanço da colheita em algumas regiões.