Milho
O relatório desta semana do Imea destaca a finalização da semeadura no Mato Grosso, com o ritmo recorde desta temporada favorecendo o plantio dentro da janela ideal.
E além do menor risco climático pelos trabalhos adiantados, a expectativa de outono úmido também alimenta perspectivas positivas para os rendimentos da 2º safra no estado. O risco nesse sentido, segundo o Imea, fica para a regularidade das chuvas nas próximas semanas.
E a paridade para o cereal mato-grossense encerrou a semana com média em R$ 19,81/sc, subindo 1,56% pela recuperação das cotações em Chicago. Enquanto a cotação média do insumo no estado fechou a semana em R$ 23,22/sc (-1,06%).
Já o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), aponta que 97% da área prevista para a safrinha já foi semeada no estado, com 95% das áreas em boas condições e com 36% da cultura em período reprodutivo.
No Mato Grosso do Sul, 94,40% da área prevista com a safrinha foi semeada, praticamente em linha com o mesmo período do ano passado – quando o estado tinha plantado 93,5% da área.
Boi gordo
Oferta restrita e uma maior procura por animais terminados geram firmeza ao mercado pecuário, registrando avanços na maioria das praças.
A necessidade de originar animais para formar estoques e atender a maior demanda sazonal, do início do próximo mês, permite avanços das cotações no físico.
Além disso, o bom ritmo das exportações contribui no escoamento da carne bovina do atacado, mantendo seus preços acima R$ 10,30/kg ao longo deste mês. Ontem (27), a carcaça casada bovina estava cotada em 10,44/kg.
As programações de abate seguem nos mesmos patamares de terça-feira (26) e, na média das praças levantadas pela Agrifatto, atendem a 4,8 dias. A indústria encontra dificuldade em alongar as escalas sem aumentar as indicações da arroba.
Ontem (27/mar), o indicador Esalq/BM&F ficou em R$ 154,15/@ (-0,74%). Para liquidação dos contratos da B3 referentes a março, a média parcial está em R$ 155,40/@ (3/5).
No mercado futuro, o contrato para março fechou a quarta-feira negociado a R$ 156,00/@ (+0,55%). Já os vencimentos maio e outubro encerraram o dia a R$ 153,70/@ (+0,26%) e R$ 157,95/@ (0,70%), respectivamente.
Soja
Os preços de balcão variaram para ambos os lados na comparação diária, e se o avanço cambial pressiona para cima as referências, por outro lado, os valores mais fracos em Chicago limitam o movimento altista.
Já na comparação semanal, o predomínio é fortalecimento das referências, com destaque para o norte do Paraná – com alta mais expressiva de 2,61% nos últimos 7 dias e parcial em R$ 72,31/sc.
O dólar ontem (27.mar) subiu quase 3%, testando limite psicológico em R$ 4,00, mas com fechamento em R$ 3,99. Já nessa manhã, há correção para baixo, mas dependendo do ambiente político, o dólar pode avançar para além dos atuais patamares nos próximos dias.
As cotações em Chicago caíram em torno de 1,30% no pregão de ontem, com os vencimentos mais curtos retornando aos menores patamares desde o final de outubro do ano passado.
E o mercado também aguarda a primeira divulgação de intenção de plantio nos Estados Unidos, e estimativas para os estoques norte-americanos (que podem trazer número recordes).
Cotações parciais
Boi gordo
Mar/19: 156,20 / 0,20
Abr/19: 155,50 / 0,00
Mai/19: 154,00 / 0,25
Jun/19: 153,65 / 0,00
Out/19: 158,05 / 0,15
Milho
Mai/19: 37,30 / -0,04
Jul/19: 34,80 / 0,05
Set/19: 34,87 / -0,03
Nov/19: 37,00 / 0,05
Soja – B3
Nov/18: 21,88
Soja – Mini contrato – CME (B3)
Mai/19: 19,54 / 0,00
Jul/19: 19,88 / 0,00
Ago/19: 20,01 / 0,00
Set/19: 20,52 / 0,00
Soja – CBOT
Mai/19: 889,50 / 2,00
Jul/19: 903,00 / 2,00
Ago/19: 909,50 / 2,00
Set/19: 917,00 / 3,75
Dólar comercial: 3,97 / -0,02
Dólar Futuro
Abr/19: 3970,50 / -23,00
Mai/19: 3978,50 / -26,00
Jun/19: 3967,50 / 0,00
Jun/19: 3989,00 / 0,00