➡ Escalas aumentam
Frigoríficos observam aumento das suas programações de abate, no entanto, melhora da oferta não é o único motivo
Milho 🌽
As especulações sobre falta de milho levam à retenção da oferta, tensionando o mercado e elevando dos preços, fazendo a saca em Campinas/SP se aproximar dos R$ 98,00/sc. Na B3, os futuros continuam a subir e o vencimento mar/22 fechou a quarta-feira cotado a R$ 100,00/sc, valorização de 0,66%.
Em Chicago, o forte avanço do petróleo e recuo do dólar impulsionaram os futuros do cereal. O vencimento mar/22 teve alta de 1,83% e ficou avaliado em US$ 6,11/bu.
Boi Gordo 🐂
O maior ponto de atenção para os frigoríficos neste momento parece ser o quadro de colaboradores, com um elevado número de infectados nas plantas, as unidades frigoríficas reduzem sua capacidade de abate e postergam os abates e com isso as escalas ficam em níveis mais confortáveis. Ainda assim, o preço do boi gordo não perde firmeza e continua sendo negociado em média próximo aos R$ 338,00/@ em São Paulo. Na B3, o contrato futuro do boi gordo com vencimento para jan/22, encerrou o dia cotado a R$ 338,50/@.
No mercado atacadista de carne bovina, o ritmo de venda permaneceu lento, assim como observado na semana anterior. A carcaça casada bovina segue cotada a R$ 20,50/kg, porém, com o menor volume de negócios e a oferta disponibilizada da demanda interna, a tentativa dos distribuidores por reajuste negativo deve acontecer até o fim da semana, os frigoríficos buscaram manter o patamar atual.
Soja 📊
Seguindo a alta em Chicago, os preços da soja valorizam no mercado físico brasileiro, porém, o ganho foi limitado pela oferta de soja e queda do dólar, que voltou abaixo dos R$ 5,50 após 2 meses. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é negociada na casa dos R$ 177,00/sc.
Na CBOT, a valorização da soja foi influenciada pela elevação do petróleo e do óleo de soja, além do cenário de menor safra na América do Sul. O vencimento mar/22 ficou valendo US$ 13,91/bu, alta de 2,20%.
Agrifatto