Milho
O milho em Chicago também ficou sob pressão no pregão da véspera (12), a queda de 2,41% colocou o contrato para maio/20 em US$ 3,65/bushel – foi a queda em maior intensidade em quase dois meses, já que em 16 de janeiro deste ano, este mesmo vencimento caiu 2,73%.
A escorregada do cereal acompanhou os recuos do petróleo, além de responder ao cenário de aversão ao risco pelo coronavírus.
Apesar das quedas desta matéria-prima no ambiente externo, os valores do milho na B3 continuaram sustentadas, mostrando novas valorizações. O maio/20 subiu 1,57% para R$ 52,36/sc.
A oferta curta, dólar em alta e mercado climático segue conduzindo seus preços na bolsa brasileira.
Boi gordo
O temor generalizado tem contagiado as bolsas por todo mundo, chegando agora aos contratos futuros do boi gordo, que perderam força e recuaram até o limite de baixa.
Ontem (12/mar), o março/20 encerrou a R$ 192,35/@ – queda de 3,49% ante a véspera. Já o outubro/20 caiu de forma mais acentuada e fechou a quinta-feira em R$ 199,45/@, desacelerando 4,50% (- R$ 9,40) em comparação com o dia anterior.
No mercado físico, as escalas de abate ficaram mais confortáveis e os preços andando de lado. Entretanto, no varejo há relatos de promoções nas gôndolas, o que no curto prazo pode aumentar a necessidade de reposição dos estoques
Soja
Em mais um dia de altíssima volatilidade, participantes do mercado afastam-se de novas negociações.
O dólar abriu o pregão com bastante fôlego, alcançando máxima em R$ 5,02, mas a notícia de injeção de liquidez pelo banco central norte-americano (FED) acalmou os ânimos do mercado. O dólar devolveu parte dos ganhos e encerrou em R$ 4,78 (+1,41%)
A valorização do dólar sobre o real, preocupações com coronavírus e queda de 7,2% para o petróleo Brent (US$ 33,22/barril), continuam pressionando negativamente a soja em Chicago.
O grão norte-americano recuou 2,34% na CBOT (contrato para maio/20), encerrando em US$ 8,59/bushel. O menor valor de fechamento desde que este contrato passou a ser negociado (em março/2018).