As cartas da demanda
Lockdowns na China repelem novos movimentos de valorização internacional das commodities, mas preços de soja e milho na CBOT seguem elevados
Milho 🌽
Com o mercado doméstico confortável em seus estoques e sobre as condições de desenvolvimento do milho 2ª safra, a saca em Campinas/SP se mantém nos R$88,50/sc. Na B3, o vencimento mai/22 fechou a segunda-feira com uma queda de 0,38%, sendo cotado a R$ 86,87/sc.
Em Chicago, a queda do petróleo influenciou o movimento de desvalorização nos futuros do cereal. O vencimento para mai/22 recuou 0,55% e ficou precificado em US$ 7,65/bu.
Boi Gordo 🐂
O mercado físico do boi gordo iniciou mais uma semana em estabilidade, com a oferta do animal terminado a pasto aumentando (principalmente de fêmeas) e a demanda doméstica ainda retraída, direcionando o preço médio paulista para a casa dos R$ 320,00/@. Na B3, o movimento foi de valorização, com o vencimento para mai/22 encerrando o pregão cotado à R$ 318,60/@, com alta de 1,37% no comparativo diário.
No atacado paulista as negociações no final de semana foram consideradas boas, o recebimento de salário por parte da população foi capaz de melhorar a fluidez da proteína bovina nos últimos dias. Com isso, a carcaça casada segue sendo negociada sem alterações no seu preço, sendo comercializada em média por R$ 20,30/kg.
Soja 📊
Influenciada pelo recuo do dólar e dos futuros em Chicago, a soja perde valor no mercado físico brasileiro e é negociada próxima dos R$ 180,00/sc em Paranaguá/PR.
Com o mercado preocupado com o recuo na demanda pela oleaginosa, devido ao novo lockdown na China, os contratos futuros do grão recuaram na CBOT. O vencimento para mai/22 encerrou o primeiro pregão da semana cotado a US$ 16,55/bu, desvalorização de 2,0%.
Agrifatto