Dólar atinge o maior patamar desde março de 2023
Situação macroeconômica internacional leva a moeda norte-americana ao patamar de R$5,15, mas preços das commodities no Brasil tem avanço limitado pela compensados pelo movimento oposto de prêmio e CBOT.
Milho 
Tendo como teto a paridade de exportação, a saca do milho em Campinas/SP esbarra nos R$58,00/sc. O forte avanço do dólar juntamente com a demanda externa aquecida pelo cereal brasileiro contribuíram para que os futuros de milho acumulassem novas valorizações ao longo da terça-feira na B3. O contrato nov/23 (CCMX23) variou +0,76% e encerrou o pregão regular de 03/10 cotado em R$ 59,80/sc.
Após a forte alta observada durante a segunda-feira em Chicago, os futuros de milho registraram pequenos recuos no dia de ontem diante da valorização do dólar americano e cenário de oferta confortável para o cereal a nível global. O vencimento dez/23 (CZ23) oscilou -0,26% e fechou a sessão diurna de terça-feira (03) cotado em US$ 4,88/bu.
Boi Gordo 
O mercado físico do boi gordo iniciou a primeira semana de outubro com os preços estáveis e em algumas praças monitoradas sofreram recuos, os frigoríficos que dispõem de contratos com estabelecimentos de terminação ou bovinos confinados próprios, começam a oferecer resistência à pressão altista sobre os valores da arroba do boi gordo. Em Goiás, o bovino pronto para o abate encerrou esta terça-feira (03/10) cotado a R$222,10/@, sem ajustes no comparativo diário. Na B3, o vencimento para out/23 sofreu recuo de 1,04%, precificado a R$237,00/@.
Para o mercado de carne com osso, as vendas do varejo e as distribuições do atacado de carne bovina, nos dois primeiros dias desta semana, são consideradas boas. O dianteiro para consumo começa a recuperar a liquidez perdida há duas semanas e pode firmar o preço. As cotações se mantém estáveis, para as carcaças do macho castrado e inteiro estão precificadas a R$16,00/kg e R$15,50/kg
Soja 
Apesar da forte valorização da moeda norte-americana compensada pela queda na CBOT e baixa demanda, a soja registrou leve avanço no mercado físico brasileiro com a saca Paranaguá/PR negociada a R$ 144,00/sc.
Influenciados pelo movimento de queda de seus derivados e pelo cenário macroeconômico, com a taxa de juros norte-americana podendo seguir elevada por um maior período, os futuros do grão de soja acumularam perdas ao longo desta terça-feira na CBOT. O vencimento nov/23 (ZSX23) recuou 0,33% e acabou a sessão regular precificado em US$ 12,73/bu.