Milho 

As negociações do milho ganharam força no mercado físico com a cotação chegando ao fundo, a cotação do cereal fechou a quinta-feira com queda de 0,06%, desta forma o mês de abril/20 se encerra com apenas 2 altas diárias durante todo o mês. O mercado segue balizado pela baixa disponibilidade de cereal disponível para negociação e com os compradores de olho no dólar e nos EUA.

No mercado futuro brasileiro, as cotações se mantiveram estáveis durante o dia mesmo com a valorização do dólar. O ânimo atingiu foi o mercado nos EUA, com um aumento de 87% nas vendas semanais, a cotação do cereal na CBOT registrou alta de 2,30%, voltando a fechar acima dos US$ 3,10/bu. A volta do petróleo a casa dos US$ 19,00/barril também deu fôlego ao mercado do milho norte-americano.

Boi gordo 

No atacado paulista, os estoques são curtos e o ambiente é de estabilidade de preços. A proximidade do Dia das Mães na próxima semana aqueceu as vendas de carne bovina na última quinta-feira (30/abr).

No caso da carne de primeira, que vinha andando de lado, foi observado uma maior procura por traseiro puro. Entretanto, cortes de segunda continuam na preferência do comprador. A carcaça casada bovina encerrou o mês de abril cotada a R$ 12,90/kg.

No mercado de boi gordo, as escalas de abate avançaram nas principais praças analisadas pela Agrifatto. Em São Paulo encerraram a semana com 9 dias úteis – acima da média parcial anual que atualmente gira em torno de 7,5 dias úteis. O aumento das programações de abate evidencia uma melhora na oferta de boiada pronta para abate.

Soja 

A soja brasileira seguiu seu movimento de desvalorização no mercado físico brasileiro na última quinta-feira, mesmo com a recuperação nas cotações da CBOT e do dólar os vendedores aproveitaram o momento para realizar negócios a preços ainda elevados, desta forma o indicador da oleaginosa ficou em R$ 103,58/sc, segundo o Cepea.

Na CBOT, o mercado se animou com as vendas semanais de soja que chegaram a 1,08 milhão de toneladas para a safra 19/20, volume 213% maior que o da semana passada. A sinalização da China voltando as compras, deu ânimo as cotações que subiram 2,22% no contrato para maio/20, voltando a casa dos US$ 8,50/bu, valor que não era visto há mais de duas semanas.