A exportação de ovos (in natura e processados) alcançou 5,108 mil toneladas entre janeiro e maio deste ano. O volume é 143,4% superior ao realizado no mesmo período de 2020, quando foram embarcadas 2,099 mil toneladas. O levantamento é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), divulgado hoje.
Em receita, as vendas no ano atingiram US$ 7,008 milhões, saldo 150,3% maior que o efetuado no mesmo período de 2020, com US$ 2,8 milhões.
Considerando apenas o mês de maio, foram exportadas 470 toneladas de ovos em 2021, número 42% superior ao quinto mês do ano passado, com 331 toneladas. No mesmo período, a receita das vendas alcançou US$ 797 mil este ano, resultado 50,1% superior ao registrado no quinto mês de 2020, com US$ 531 mil.
Os Emirados Árabes Unidos se mantêm como principal destino das exportações do setor. Entre janeiro e maio, o mercado saudita importou 3,750 mil toneladas, 335,5% superior às 861 toneladas importadas no mesmo período de 2020. Outros destaques foram Japão, com a importação de 178,8 toneladas nos cinco primeiros meses deste ano (+57,8%); e Uruguai, com 157,5 toneladas no mesmo período (+2%).
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, informa em comunicado que “as vendas internacionais de ovos seguem impulsionadas pela retomada dos níveis de consumo do mercado dos Emirados Árabes Unidos, gerando divisas em um momento importante para as empresas do segmento, frente à forte elevação dos custos de produção no mercado internacional, com a alta do milho e do farelo de soja”.
(AE)