A Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas para Agricultura e Alimenta\u00e7\u00e3o (FAO) informou nesta sexta-feira que 7.054.417 su\u00ednos j\u00e1 foram eliminados em pa\u00edses asi\u00e1ticos por causa da contamina\u00e7\u00e3o com a peste su\u00edna africana. O n\u00famero representa um aumento de 100 mil animais em rela\u00e7\u00e3o ao levantamento anterior da organiza\u00e7\u00e3o, de 24 de outubro. Os dados da FAO foram atualizados at\u00e9 ontem (31). Os dados da FAO divergem das estimativas de mercado por contabilizarem somente os n\u00fameros divulgados pelos \u00f3rg\u00e3os oficiais de cada pa\u00eds.<\/span><\/p>\n
O aumento se deve principalmente ao n\u00famero de su\u00ednos descartados no Vietn\u00e3, que passou de 5,6 milh\u00f5es para 5,7 milh\u00f5es. \u00c9 a pior condi\u00e7\u00e3o em termos de n\u00famero de animais levados ao abate sanit\u00e1rio. No pa\u00eds, segundo o Minist\u00e9rio da Agricultura e Desenvolvimento Rural, a epidemia atingiu 63 prov\u00edncias desde o relato da doen\u00e7a, em 19 de fevereiro.<\/span><\/p>\n
A FAO informou ainda que seis novos focos da doen\u00e7a foram detectados no continente. Dos novos casos, quatro foram verificados na Coreia do Sul, um na China e um no Vietn\u00e3. Com a atualiza\u00e7\u00e3o, a FAO estima 580 focos da doen\u00e7a espalhados pela \u00c1sia, ante 574 do relat\u00f3rio anterior.<\/span><\/p>\n
No levantamento de hoje, a FAO incluiu tamb\u00e9m a identifica\u00e7\u00e3o de quatro novos focos da doen\u00e7a na Coreia do Sul. O Minist\u00e9rio da Agricultura, Alimenta\u00e7\u00e3o e Assuntos Rurais do pa\u00eds informou que desde que a doen\u00e7a foi notificada, tr\u00eas cidades foram atingidas, com 32 focos detectados e 54,1 mil animais eliminados.<\/span><\/p>\n
Na China, um novo foco foi identificado na prov\u00edncia de Yunnan, levando ao sacrif\u00edcio de 15 su\u00ednos. O pa\u00eds tem a situa\u00e7\u00e3o mais cr\u00edtica em termos de extens\u00e3o, com 161 focos em 32 prov\u00edncias, incluindo a regi\u00e3o administrativa de Hong Kong. De acordo com dados divulgados pelo Minist\u00e9rio da Agricultura e Assuntos Rurais do pa\u00eds, desde a identifica\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a 1,192 milh\u00e3o de animais foram eliminados.<\/span><\/p>\n
Nos demais pa\u00edses afetados, Coreia do Norte, Mong\u00f3lia, Filipinas, Camboja, Mianmar, Laos e Timor Leste, os n\u00fameros ficaram inalterados em rela\u00e7\u00e3o ao balan\u00e7o anterior.<\/span>
\nNas Filipinas, 32 focos em sete prov\u00edncias e uma cidade foram identificados. Desde 25 de julho deste ano, quando o Departamento de Agricultura local confirmou o primeiro caso, foram eliminados 62 mil su\u00ednos.<\/span><\/p>\n
No Camboja, de acordo com o Minist\u00e9rio da Agricultura, Florestas e Pesca do pa\u00eds, desde a identifica\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a, em 2 de abril, 2,85 mil animais foram mortos e cinco prov\u00edncias foram atingidas. Quanto \u00e0 Mong\u00f3lia, desde o primeiro caso, detectado em 15 de janeiro, 11 surtos foram notificados em seis prov\u00edncias, levando \u00e0 elimina\u00e7\u00e3o de 3,115 mil animais, mais de 10% do plantel do pa\u00eds. No Laos, desde a detec\u00e7\u00e3o da epidemia, em 20 de junho, 165 focos foram relatados em 17 prov\u00edncias e 39 mil animais foram eliminados.<\/span><\/p>\n
A Coreia do Norte permanece com um foco da doen\u00e7a identificado em 23 de maio, o que levou \u00e0 elimina\u00e7\u00e3o de 77 animais. Em Mianmar, desde que o primeiro caso foi detectado pelo governo, em 1\u00ba de agosto, a epidemia atingiu aldeias da prov\u00edncia de Shan State com quatro focos e j\u00e1 levou ao abate sanit\u00e1rio de 163 animais. No Timor Leste, desde que o primeiro caso foi confirmado, em 27 de setembro, 100 focos foram identificados e 405 animais, sacrificados. (AE)<\/span><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
A Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas para Agricultura e Alimenta\u00e7\u00e3o (FAO) informou nesta sexta-feira que 7.054.417 su\u00ednos j\u00e1 foram eliminados em pa\u00edses asi\u00e1ticos por causa da contamina\u00e7\u00e3o com a peste su\u00edna africana. O n\u00famero representa um aumento de 100 mil animais em rela\u00e7\u00e3o ao levantamento anterior da organiza\u00e7\u00e3o, de 24 de outubro. Os dados da FAO […]<\/p>\n