{"id":5484,"date":"2019-04-15T16:14:14","date_gmt":"2019-04-15T19:14:14","guid":{"rendered":"http:\/\/blog.agridata.agr.br\/?p=5484"},"modified":"2019-04-15T16:14:14","modified_gmt":"2019-04-15T19:14:14","slug":"fatto-pecuario-22-analise-semanal-sobre-o-mercado-do-boi","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/fatto-pecuario-22-analise-semanal-sobre-o-mercado-do-boi\/","title":{"rendered":"Fatto Pecu\u00e1rio #22 \u2013 An\u00e1lise Semanal sobre o mercado do boi"},"content":{"rendered":"
Marco Guimar\u00e3es \u00e9 administrador pela ESALQ\/USP e trainee pela Agrifatto<\/span><\/p>\n Resumo da semana:<\/i><\/b><\/p>\n Os pre\u00e7os da arroba avan\u00e7aram pela 5\u00aa semana consecutiva e a m\u00e9dia dos \u00faltimos 7 dias para o indicador do boi gordo ficou em R$ 158,38\/@. Desde o in\u00edcio do ano, acumula alta de 6,58%.<\/span><\/i><\/p>\n As escalas de abate iniciaram esta semana atendendo a 5,0 dias, avan\u00e7o de 27,7% ante a segunda-feira anterior (8). Em S\u00e3o Paulo, a alta foi de 15,0%, atendendo a 6,3 dias.<\/span><\/i><\/p>\n As exporta\u00e7\u00f5es iniciaram o m\u00eas em ritmo mais lento que em mar\u00e7o, por\u00e9m, quando comparadas com o mesmo per\u00edodo do ano passado, cresceram. Ao longo do m\u00eas, o ritmo pode melhorar.<\/span><\/i><\/p>\n No mercado interno, o aumento do consumo sazonal neste per\u00edodo do m\u00eas permitiu avan\u00e7os da carne no atacado, e o spread (diferen\u00e7a de pre\u00e7o da carne vendida ao atacado com o valor pago pela arroba bovina) se aproximou do campo positivo novamente.<\/span><\/i><\/p>\n Os principais contratos futuros renovaram as m\u00e1ximas na \u00faltima semana, refletindo as altas da arroba no mercado f\u00edsico.<\/span><\/p>\n O vencimento de abril\/19 fechou a \u00faltima sexta-feira (12) em R$ 157,25\/@, o maior valor negociado nessa temporada, acumulando alta de 3,45% desde o in\u00edcio do ano.<\/span><\/p>\n O contrato para maio\/19 encerrou a semana negociado em R$ 155,00\/@, registrando alta de 1,74% desde o in\u00edcio do ano.<\/span><\/p>\n J\u00e1 o contrato para outubro\/19 fechou a semana em R$ 159,00\/@, e acumula alta de 1,29% em 2019. O contrato registrou a m\u00e1xima na quinta-feira (11), quando fechou em R$ 159,10\/@.<\/span><\/p>\n O <\/span>spread<\/span><\/i> entre os contratos de maio e outubro apresentou pouca varia\u00e7\u00e3o ante a semana anterior e est\u00e1 em 2,6% (R$ 4,00\/@). A diferen\u00e7a entre os contratos est\u00e1 menor quando comparada aos fechamentos dos mesmos meses em 2018 (R$ 147,16\/@ em outubro e R$ 141,62\/@ em maio), quando o <\/span>spread<\/span><\/i> ficou em 3,91% (R$ 5,54\/@).<\/span><\/p>\n Apesar de a carne bovina no atacado ter registrado queda no acumulado do ano, enquanto as prote\u00ednas alternativas avan\u00e7aram, na \u00faltima semana ela subiu mais do que as concorrentes.<\/span><\/p>\n A carca\u00e7a casada bovina subiu 2,08% no comparativo semanal e fechou a \u00faltima semana cotada em R$ 10,58\/kg. Nas duas primeiras semanas de abril acumula valoriza\u00e7\u00e3o de 2,82%.<\/span><\/p>\n A carne su\u00edna especial avan\u00e7ou 0,16% na mesma compara\u00e7\u00e3o e fechou a semana em R$ 6,37\/kg. No m\u00eas, acumula alta de 0,24%.<\/span><\/p>\n J\u00e1 a carne de frango resfriada subiu 0,85% e na \u00faltima sexta-feira estava cotada em R$ 4,76\/kg. Na primeira metade do m\u00eas, a alta \u00e9 de 5,78%.<\/span><\/p>\n A previs\u00e3o de alta para as prote\u00ednas do atacado na \u00faltima semana se confirmou e, possivelmente, o cen\u00e1rio poder\u00e1 se repetir nesta semana.<\/span><\/p>\n O spread<\/span><\/i> (diferen\u00e7a de pre\u00e7os entre a carne bovina no atacado e a arroba do boi gordo), que na sexta-feira (05) estava em -2,46%, fechou a semana passada em -0,11% e pode voltar ao campo positivo nos pr\u00f3ximos dias.<\/span><\/p>\n As exporta\u00e7\u00f5es de carne bovina <\/span>in natura<\/span><\/i> referentes aos embarques dos 10 (dez) primeiros dias \u00fateis de abril\/19 contabilizaram um volume total de 52,34 mil toneladas e uma receita de US$ 195,66 milh\u00f5es.<\/span><\/p>\n A m\u00e9dia di\u00e1ria registrada foi de 5,23 mil toneladas, queda de 16,10% em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 m\u00e9dia do m\u00eas anterior, mas com avan\u00e7o de 56,80% frente ao desempenho do mesmo per\u00edodo de 2018.<\/span><\/p>\n O pre\u00e7o m\u00e9dio por tonelada foi de US$ 3.738,51, ligeira alta de 0,48% em rela\u00e7\u00e3o a mar\u00e7o\/19 e recuo de 6,61% quando comparado com o valor m\u00e9dio de abril\/18.<\/span><\/p>\n Se o ritmo di\u00e1rio se repetir ao longo do m\u00eas, devem ser exportadas 109,91 mil toneladas de carne <\/span>in natura<\/span><\/i>, volume 56,8% maior ante o embarcado em abril\/18.<\/span><\/p>\n\n
\n
\n