{"id":27846,"date":"2023-04-05T09:52:12","date_gmt":"2023-04-05T12:52:12","guid":{"rendered":"http:\/\/blog.agridata.agr.br\/?p=27846"},"modified":"2023-04-05T09:52:12","modified_gmt":"2023-04-05T12:52:12","slug":"soja-e-carne-bovina-seguram-ritmo-das-exportacoes-do-agro-no-1o-trimestre","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/soja-e-carne-bovina-seguram-ritmo-das-exportacoes-do-agro-no-1o-trimestre\/","title":{"rendered":"Soja e carne bovina seguram ritmo das exporta\u00e7\u00f5es do agro no 1\u00ba trimestre"},"content":{"rendered":"

Atraso na colheita de soja, pre\u00e7os menores das commodities e uma melhora na oferta internacional fizeram a balan\u00e7a comercial brasileira da agropecu\u00e1ria ter evolu\u00e7\u00e3o de apenas 2,4% no primeiro trimestre deste ano em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo anterior.<\/span><\/h6>\n
Pesou tamb\u00e9m nessa conta a sa\u00edda da China do mercado de carne bovina por quase um m\u00eas, devido a um caso at\u00edpico de vaca louca no Par\u00e1. Por um acordo sanit\u00e1rio, o Brasil suspendeu as exporta\u00e7\u00f5es ao pa\u00eds asi\u00e1tico, que j\u00e1 voltou ao mercado brasileiro.<\/span><\/h6>\n
A \u00c1sia, mesmo com as compras menores de carne do Brasil pela China, continua sendo o grande destino dos produtos brasileiros. O Jap\u00e3o importou 38% a mais neste ano, e a Tail\u00e2ndia, 23%.<\/span><\/h6>\n
No ano passado, o agroneg\u00f3cio trouxe perto de US$ 160 bilh\u00f5es para o pa\u00eds, com uma boa evolu\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o a 2021, devido aos pre\u00e7os elevado das commodities e da demanda.<\/span><\/h6>\n
Neste ano, o pa\u00eds mant\u00e9m um ritmo de crescimento, mas, apesar de ter um volume maior para exportar, os pre\u00e7os recuaram. Juros elevados e infla\u00e7\u00e3o externa e interna n\u00e3o d\u00e3o muita margem para aumento da demanda.<\/span><\/h6>\n
Al\u00e9m disso, a valoriza\u00e7\u00e3o do real, embora pequena, torna os produtos brasileiros menos competitivos.<\/span>
\nA Argentina teve uma grande quebra de safra, mas os Estados Unidos prometem elevar a \u00e1rea de plantio de produtos que competem com o Brasil no mercado internacional.<\/span><\/h6>\n
A Ucr\u00e2nia, ap\u00f3s uma redu\u00e7\u00e3o intensa na oferta de alimentos para o mercado externo, vem conseguindo elevar o volume exportado devido \u00e0s renova\u00e7\u00f5es do acordo de exporta\u00e7\u00e3o com a R\u00fassia, com media\u00e7\u00e3o da ONU.<\/span><\/h6>\n
Enquanto a guerra provocada pela R\u00fassia perdurar, no entanto, o potencial de produ\u00e7\u00e3o agr\u00edcola da Ucr\u00e2nia ficar\u00e1 limitado.<\/span><\/h6>\n
As exporta\u00e7\u00f5es brasileiras deste ano est\u00e3o com ritmo menos intenso devido a dois dos principais produtos da balan\u00e7a comercial: soja e carne bovina. As exporta\u00e7\u00f5es de soja, devido ao excesso de chuva e atraso na colheita deste ano, est\u00e3o 8% menores do que nos tr\u00eas primeiros meses de 2022.<\/span><\/h6>\n
Sa\u00edram pelos portos brasileiros 19,3 milh\u00f5es de toneladas da oleaginosa, com receitas de US$ 10,7 bilh\u00f5es.<\/span><\/h6>\n
O ritmo das exporta\u00e7\u00f5es acelerou a partir de mar\u00e7o, no entanto, e deve aumentar a partir de agora, uma vez que o pa\u00eds poder\u00e1 produzir 155 milh\u00f5es de toneladas de soja.<\/span><\/h6>\n
O milho tamb\u00e9m ter\u00e1 forte participa\u00e7\u00e3o na balan\u00e7a deste ano. As vendas externas do primeiro trimestre somam 9,8 milh\u00f5es de toneladas e superam em 178% as de igual per\u00edodo de 2022. O pa\u00eds poder\u00e1, pela segunda vez, liderar as exporta\u00e7\u00f5es mundiais do cereal nesta safra. As estimativas mais otimistas indicam vendas externas de at\u00e9 52 milh\u00f5es de toneladas.<\/span><\/h6>\n
O volume total de carnes \u201cin natura\u201d exportadas at\u00e9 mar\u00e7o soma 1,93 milh\u00e3o de toneladas, 6% a mais do que em 2022. As receitas, no entanto, devido a um recuo internacional dos pre\u00e7os m\u00e9dios, ficaram est\u00e1veis.<\/span><\/h6>\n
O setor de carne bovina sentiu a aus\u00eancia da China no m\u00eas passado. O volume \u201cin natura\u201d exportado recuou 12% no trimestre, e as receitas, 24%, segundo dados da Secex (Secretaria de Com\u00e9rcio Exterior). O retorno da China ao mercado brasileiro vai reanimar as exporta\u00e7\u00f5es, uma vez que o pa\u00eds asi\u00e1tico \u00e9 o principal importador da prote\u00edna nacional.<\/span><\/h6>\n
Se a carne bovina teve menos espa\u00e7o na China, o mesmo n\u00e3o ocorreu com a su\u00edna. O retorno de focos da peste su\u00edna africana ao pa\u00eds asi\u00e1tico dever\u00e1 for\u00e7ar os chineses a elevar as importa\u00e7\u00f5es, beneficiando o Brasil, um dos principais fornecedores dessa prote\u00edna a eles.<\/span><\/h6>\n
Neste ano, o Brasil elevou em 15% o volume de carne su\u00edna \u201cin natura\u201d exportada, com aumento de 30% nas receitas, de acordo com dados da Secex. O mercado est\u00e1 favor\u00e1vel tamb\u00e9m para a carne de frango, cujas vendas tiveram eleva\u00e7\u00e3o de 18% em volume e de 28% em receitas.<\/span><\/h6>\n
Do lado das importa\u00e7\u00f5es, o cen\u00e1rio melhorou, com a redu\u00e7\u00e3o dos pre\u00e7os internacionais dos insumos, embora ainda estejam acima dos do per\u00edodo anterior \u00e0 Guerra da Ucr\u00e2nia.<\/span><\/h6>\n
A compra de fertilizantes recuou para 7,4 milh\u00f5es de toneladas no trimestre, um volume 25% menor do que em 2022; a de agroqu\u00edmicos caiu para 53 mil toneladas (-53%).<\/span><\/h6>\n
(Folha de S. Paulo)<\/span><\/h6>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Atraso na colheita de soja, pre\u00e7os menores das commodities e uma melhora na oferta internacional fizeram a balan\u00e7a comercial brasileira da agropecu\u00e1ria ter evolu\u00e7\u00e3o de apenas 2,4% no primeiro trimestre deste ano em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo anterior. Pesou tamb\u00e9m nessa conta a sa\u00edda da China do mercado de carne bovina por quase um m\u00eas, […]<\/p>\n
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