Se os produtores de carne su\u00edna e ovos j\u00e1 enfrentavam dificuldades desde o come\u00e7o da pandemia por conta da alta das commodities, a guerra se tornou motivo extra de preocupa\u00e7\u00e3o. Com a Ucr\u00e2nia e a R\u00fassia sendo, respectivamente, o quarto e o sexto maiores exportadores de milho, a cota\u00e7\u00e3o disparou nas primeiras semanas ap\u00f3s a invas\u00e3o russa.<\/span><\/h6>\n

A m\u00e9dia do pre\u00e7o da saca ficou em R$ 99,69 \u2013 valor que n\u00e3o se via desde maio de 2021 e quase o dobro do registrado dois anos atr\u00e1s.<\/span><\/h6>\n

Agora, por\u00e9m, h\u00e1 sinais de tr\u00e9gua no mercado, o que pode garantir, ao menos temporariamente, um al\u00edvio aos produtores de prote\u00edna animal.<\/span><\/h6>\n

Por enquanto, o pre\u00e7o m\u00e9dio da saca de milho \u00e9 de R$ 90,22, de acordo com o Centro de Estudos Avan\u00e7ados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Cepea-Esalq\/USP).<\/span><\/h6>\n

Al\u00e9m da desvaloriza\u00e7\u00e3o do d\u00f3lar ter ajudado nesse recuo, a expectativa de que a segunda safra deste ano no Brasil ser\u00e1 boa reduziu a press\u00e3o no pre\u00e7o.<\/ins><\/ins><\/ins><\/span><\/h6>\n

Terceiro maior exportador de milho, o Pa\u00eds deve ter uma oferta 46% maior na segunda safra de 2022 na compara\u00e7\u00e3o com a de 2021, segundo estimativa divulgada na semana passada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).<\/span><\/h6>\n

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Exporta\u00e7\u00e3o<\/b><\/span><\/h6>\n

Dados dos EUA apontam que, pelo menos neste ano, as exporta\u00e7\u00f5es ucranianas ficar\u00e3o 23% abaixo do esperado. \u00c9 uma redu\u00e7\u00e3o significativa no volume de milho dispon\u00edvel no mercado, mas inferior ao que se esperava em mar\u00e7o.<\/span><\/h6>\n

Ainda que haja indicativos de uma melhora para os produtores de prote\u00edna, a tend\u00eancia \u00e9 que os pre\u00e7os tamb\u00e9m n\u00e3o recuem muito mais. No mercado futuro, a cota\u00e7\u00e3o fica entre R$ 86 e R$ 87 at\u00e9 o fim do ano.<\/span><\/h6>\n

Para o presidente da Associa\u00e7\u00e3o Brasileira de Prote\u00edna Animal (ABPA), Ricardo Santin, os pre\u00e7os devem se manter elevados at\u00e9 in\u00edcio de 2023.<\/span><\/h6>\n

O pesquisador Lucilio Alves, do Cepea-Esalq\/USP, lembra que ainda n\u00e3o se sabe se os ucranianos v\u00e3o conseguir plantar a pr\u00f3xima safra. \u201cA guerra prejudica o fornecimento de sementes, combust\u00edvel, fertilizantes, al\u00e9m da comercializa\u00e7\u00e3o. Boa parte da produ\u00e7\u00e3o era escoada via Mar Negro, o que fica complicado agora. Isso tudo ainda pode mexer nos pre\u00e7os\u201d, afirma. <\/span><\/h6>\n

(O Estado de S. Paulo)<\/span><\/h6>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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