{"id":21876,"date":"2021-12-08T11:01:52","date_gmt":"2021-12-08T13:01:52","guid":{"rendered":"http:\/\/blog.agridata.agr.br\/?p=21876"},"modified":"2021-12-08T11:02:05","modified_gmt":"2021-12-08T13:02:05","slug":"brasil-espera-elevar-vendas-de-carne-suina-para-russia-no-inicio-de-2022","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/brasil-espera-elevar-vendas-de-carne-suina-para-russia-no-inicio-de-2022\/","title":{"rendered":"Brasil espera elevar vendas de carne su\u00edna para R\u00fassia no in\u00edcio de 2022"},"content":{"rendered":"
A ind\u00fastria de\u00a0carne su\u00edna<\/a><\/span>\u00a0do Brasil se prepara para elevar as exporta\u00e7\u00f5es da prote\u00edna para a R\u00fassia j\u00e1 nos primeiros meses de 2022, apesar da limita\u00e7\u00e3o de acesso ao pa\u00eds durante o inverno russo devido ao congelamento das \u00e1guas em diversos portos.<\/h6>\n
A op\u00e7\u00e3o dos exportadores, que recentemente receberam uma rodada de reabilita\u00e7\u00f5es de unidades frigor\u00edficas pela R\u00fassia, seria entrar pelo porto de S\u00e3o Petersburgo, disse a Associa\u00e7\u00e3o Brasileira de Prote\u00edna Animal (ABPA).<\/h6>\n
“Tenho certeza que vai aumentar o volume embarcado em janeiro e fevereiro… porque S\u00e3o Petersburgo n\u00e3o congela”, afirmou o presidente da associa\u00e7\u00e3o, Ricardo Santin.<\/h6>\n
Um executivo de uma das principais exportadores de carnes do pa\u00eds disse \u00e0 Reuters na condi\u00e7\u00e3o de anonimato que o movimento tende a come\u00e7ar no primeiro trimestre, mas o impacto positivo, de fato, \u00e9 previsto para beneficiar a ind\u00fastria no primeiro semestre do ano que vem.<\/h6>\n
Santin lembrou que o mercado russo j\u00e1 foi o principal comprador da prote\u00edna su\u00edna do Brasil no passado, depois reduziu drasticamente as importa\u00e7\u00f5es por uma estrat\u00e9gia de aposta na produ\u00e7\u00e3o local e agora retoma um estreitamento na parceria.<\/h6>\n
“A R\u00fassia conseguiu ter autossufici\u00eancia neste setor por um per\u00edodo, mas agora tem v\u00e1rios fatores que a levam a buscar o mercado externo. A peste su\u00edna africana (PSA), aumento de custo de produ\u00e7\u00e3o, e tamb\u00e9m aumento de consumo local”, disse Santin.<\/h6>\n
Dados da associa\u00e7\u00e3o indicam que os brasileiros exportaram 259,41 mil toneladas de carne de porco aos russos em 2017. Entre janeiro e outubro de 2021, no entanto, esse volume despencou para 3.827 toneladas.<\/h6>\n
COTAS<\/h6>\n
O Minist\u00e9rio da Agricultura informou \u00e0 Reuters em nota que at\u00e9 2020 havia uma cota da R\u00fassia de 430 mil toneladas para importa\u00e7\u00e3o de carne su\u00edna de qualquer pa\u00eds do mundo com tarifa zero. Em 2020, a cota foi extinta e os russos estabeleceram uma tarifa \u00fanica de 25%.<\/h6>\n
Mas na semana passada, disse a pasta, o governo russo anunciou uma nova cota de 100 mil toneladas, sem tarifa, com validade entre 1\u00ba de janeiro e 30 de junho do pr\u00f3ximo ano.<\/h6>\n
“A tend\u00eancia \u00e9 que agora aumente novamente a exporta\u00e7\u00e3o”, disse o presidente da ABPA, citando que a cota n\u00e3o \u00e9 exclusiva para o Brasil, por\u00e9m o pa\u00eds pode ser um dos principais benefici\u00e1rios.<\/h6>\n
Pelas estimativas da associa\u00e7\u00e3o, considerando o atual pre\u00e7o m\u00e9dio de importa\u00e7\u00f5es para o mercado russo, a cota disponibilizada tem potencial de gera\u00e7\u00e3o de exporta\u00e7\u00f5es de mais 200 milh\u00f5es de d\u00f3lares.<\/h6>\n
O consultor de Agroneg\u00f3cios do Ita\u00fa BBA, Cesar de Castro Alves, destacou que tamb\u00e9m n\u00e3o est\u00e1 descartada a possibilidade de o Brasil embarcar produtos al\u00e9m da cota, a depender da avidez de compras dos russos.<\/h6>\n
“Podemos ir al\u00e9m da cota, parece importante que eles estejam querendo parceiros para importar carne su\u00edna, isso \u00e9 um sinal claro”, disse o especialista.<\/h6>\n
Santin afirmou ainda que a R\u00fassia compra produtos su\u00ednos similares aos que s\u00e3o vendidos para a China, ent\u00e3o a reaproxima\u00e7\u00e3o com este player \u00e9 uma boa alternativa para a ind\u00fastria nacional.<\/h6>\n
Para Alves, um outro efeito secund\u00e1rio \u00e9 que o Brasil pode ocupar um espa\u00e7o maior no mercado do Vietn\u00e3, que vinha sendo atendido pela prote\u00edna su\u00edna da R\u00fassia e agora est\u00e1 com uma lacuna devido \u00e0 PSA entre os russos.<\/h6>\n
BOVINO<\/h6>\n
O cen\u00e1rio para o setor de\u00a0carne bovina<\/a><\/span>, que teve em novembro tr\u00eas unidades reabilitadas pela R\u00fassia –enquanto a ind\u00fastria de carne de porco recebeu nove habilita\u00e7\u00f5es–, pode n\u00e3o ser t\u00e3o promissor quanto o de su\u00ednos.<\/h6>\n
“Para carne bovina eu sou um pouco mais c\u00e9tico, por conta da pol\u00edtica que foi adotada na R\u00fassia nos \u00faltimos anos, que desestimulou o consumo, ent\u00e3o o potencial \u00e9 menor para compras do que na carne de porco”, disse o consultor do Ita\u00fa BBA.<\/h6>\n
O presidente da Associa\u00e7\u00e3o Brasileira de Frigor\u00edficos (Abrafrigo), Paulo Mustefaga, disse que a reaproxima\u00e7\u00e3o com a R\u00fassia se tornou ainda mais importante, visto que a China est\u00e1 temporariamente fora dos neg\u00f3cios com a ind\u00fastria brasileira.<\/h6>\n
No entanto, ele ressaltou que faltou certa clareza no processo de reabilita\u00e7\u00e3o, visto que n\u00e3o se sabe qual crit\u00e9rio foi utilizado para as unidades aprovadas.<\/h6>\n
“Muitas plantas est\u00e3o \u00e0 espera, aguardando a retomada de negocia\u00e7\u00f5es do governo brasileiro com a R\u00fassia para que plantas suspensas sejam habilitadas e novas habilita\u00e7\u00f5es sejam feitas… gostar\u00edamos de ver esse processo sendo retomado para todos.”<\/h6>\n
(Reuters)<\/h6>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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