Os pre\u00e7os dos\u00a0alimentos<\/strong>\u00a0no mundo diminu\u00edram pelo segundo m\u00eas consecutivo em julho, refletindo quedas nos cereais, \u00f3leos vegetais e latic\u00ednios, mas permaneceram em alta de cerca de 30% ante o ano passado, disse a ag\u00eancia de alimentos das Na\u00e7\u00f5es Unidas nesta quinta-feira.<\/span><\/h6>\n

O \u00edndice de pre\u00e7os dos alimentos da Organiza\u00e7\u00e3o para a Alimenta\u00e7\u00e3o e Agricultura (FAO), que monitora os pre\u00e7os internacionais das commodities aliment\u00edcias mais negociadas globalmente, registrou m\u00e9dia de 123,0 pontos no m\u00eas passado, em compara\u00e7\u00e3o com 124,6 em junho.<\/span><\/h6>\n

Na compara\u00e7\u00e3o anual, os pre\u00e7os aumentaram 31,0% em julho.<\/span><\/h6>\n

O \u00edndice da FAO, com sede em Roma, havia ca\u00eddo em junho pela primeira vez em um ano, marcando uma pausa nas altas em\u00a0commodities<\/strong>\u00a0agr\u00edcolas alimentadas por quedas nas colheitas e pela demanda alimentada pela China.<\/span><\/h6>\n

O \u00edndice de pre\u00e7os dos cereais da FAO caiu 3,0% em julho em rela\u00e7\u00e3o ao m\u00eas anterior, devido a uma queda de 6% nos pre\u00e7os do milho.<\/span><\/h6>\n

Os pre\u00e7os do\u00a0milho<\/strong>\u00a0foram pressionados pelas melhores perspectivas de produ\u00e7\u00e3o da\u00a0Argentina<\/strong>\u00a0e dos\u00a0Estados Unidos<\/strong>\u00a0e pedidos de importa\u00e7\u00e3o cancelados pela\u00a0China<\/strong>, o que superou as preocupa\u00e7\u00f5es com a colheita no Brasil, disse a FAO.<\/span><\/h6>\n

Os pre\u00e7os internacionais do arroz tamb\u00e9m ca\u00edram em julho, atingindo uma m\u00ednima de dois anos com a oferta de novas safras e movimentos cambiais contribuindo para um ritmo lento de vendas, disse a ag\u00eancia.<\/span><\/h6>\n

No entanto, os pre\u00e7os do trigo subiram 1,8% para o seu n\u00edvel mais alto desde meados de 2014, impulsionados por preocupa\u00e7\u00f5es com as condi\u00e7\u00f5es de seca na Am\u00e9rica do Norte, fortes chuvas na Europa e rendimentos iniciais abaixo do esperado na R\u00fassia.<\/span><\/h6>\n

Os pre\u00e7os do \u00f3leo vegetal ca\u00edram 1,4% em rela\u00e7\u00e3o a junho, para uma m\u00ednima de cinco meses, uma vez que uma recupera\u00e7\u00e3o nas cota\u00e7\u00f5es do \u00f3leo de palma foi compensada por n\u00edveis mais baixos para outros \u00f3leos.<\/span><\/h6>\n

O \u00edndice de pre\u00e7os dos l\u00e1cteos caiu 2,8%.<\/span><\/h6>\n

Em contraste, o \u00edndice de a\u00e7\u00facar da FAO aumentou 1,7%, registrando um quarto aumento mensal consecutivo com o apoio dos pre\u00e7os do petr\u00f3leo mais firmes e da incerteza sobre o impacto da geada nas safras do principal exportador, o Brasil.<\/span><\/h6>\n

O \u00edndice de carnes aumentou ligeiramente no geral. Os pre\u00e7os das aves aumentaram de forma mais acentuada devido \u00e0s fortes importa\u00e7\u00f5es no Leste Asi\u00e1tico, enquanto os pre\u00e7os da carne su\u00edna diminu\u00edram em meio a um decl\u00ednio nas importa\u00e7\u00f5es chinesas, disse a FAO.<\/span><\/h6>\n

A ag\u00eancia n\u00e3o atualizou suas previs\u00f5es de oferta e demanda mundial de cereais. No m\u00eas passado, ele projetou que os estoques globais de cereais em 2021\/22 subiriam pela primeira vez desde 2017\/18.<\/span><\/h6>\n

(Money Times)<\/span><\/h6>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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