Yago Travagini \u00e9 economista e consultor de mercado pela Agrifatto<\/em><\/h6>\n

Stefan Podsclan \u00e9 engenheiro agr\u00edcola e consultor de mercado pela Agrifatto<\/em><\/h6>\n

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As exporta\u00e7\u00f5es de carne bovina<\/strong> brasileira in natura<\/em> ganharam for\u00e7as durante a terceira semana de maio, atingindo o maior volume semanal do m\u00eas. Foram enviadas aos portos 33,56 mil toneladas, 31,97% a mais que na semana retrasada, o que levou a m\u00e9dia di\u00e1ria do m\u00eas estabelecer-se em 5,92 mil toneladas. Com isso, os 15 dias \u00fateis de maio\/21 totalizam 88,79 mil toneladas de prote\u00edna que foram embarcadas pelo Brasil.<\/span><\/h6>\n

O mercado externo est\u00e1 pagando em m\u00e9dia US$ 4,91 mil\/t pela carne bovina brasileira, valoriza\u00e7\u00e3o em 0,31% ante a segunda semana de maio\/21. Foram arrecadados US$ 165,48 milh\u00f5es nos \u00faltimos 5 dias \u00fateis e com isso a receita referente ao m\u00eas bateu a casa dos US$ 435 milh\u00f5es. Apesar do pre\u00e7o 11,64% maior que em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo do ano passado, a receita obtida com a venda de prote\u00edna bovina est\u00e1 14,71% menor que em maio\/20.<\/span><\/h6>\n

As exporta\u00e7\u00f5es de soja<\/strong> registraram novo recuo no ritmo de embarque na terceira semana de maio, diariamente foram carregadas 768 mil toneladas de soja na \u00faltima semana contra uma m\u00e9dia de 880 mil na semana anterior, tal recuo fez a m\u00e9dia di\u00e1ria do m\u00eas cair para 843 mil toneladas, ainda assim, este volume \u00e9 19,49% superior ao mesmo per\u00edodo do ano passado. O volume total embarcado at\u00e9 o atual momento \u00e9 de 12,6 milh\u00f5es de toneladas, restando menos de 1,5 milh\u00e3o de toneladas para superar o volume total embarcado em maio\/20.<\/span><\/h6>\n

Mesmo com a queda das cota\u00e7\u00f5es na CBOT, o valor mais alto da soja brasileira tem colaborado para essa redu\u00e7\u00e3o do apetite do comprador. O pre\u00e7o atual da tonelada embarcada est\u00e1 em US$ 448\/t contra US$ 333\/t no mesmo per\u00edodo de maio\/20, diferen\u00e7a de 34%. Com a soja mais valorizada, a receita obtida at\u00e9 a terceira semana de maio\/21 \u00e9 20% superior a todo o montante obtido em maio\/20, no m\u00eas atual o faturamento com a soja j\u00e1 chega aos US$ 5,66 bilh\u00f5es contra US$ 4,70 bilh\u00f5es em maio\/20.<\/span><\/h6>\n

Mesmo com a baixa competitividade na exporta\u00e7\u00e3o, os embarques do cereal somaram 11,41 mil toneladas na semana passada, fazendo com que a m\u00e9dia di\u00e1ria embarcada atingisse 839,9 toneladas. Ainda assim, este n\u00famero \u00e9 32,63% menor que no mesmo per\u00edodo do ano passado. O pre\u00e7o da tonelada exportada em d\u00f3lares entre maio\/21 e maio\/20 s\u00e3o pr\u00f3ximos, no m\u00eas atual o valor da tonelada embarcada est\u00e1 em US$ 264\/t contra US$ 269\/t h\u00e1 1 ano atr\u00e1s.<\/span><\/h6>\n

O destaque do milho<\/strong> \u00e9 para as importa\u00e7\u00f5es. At\u00e9 a 3\u00aa semana de maio 45,72 mil toneladas entraram no pa\u00eds, o volume \u00e9 5,2 vezes superior ao importado em todo o m\u00eas de maio\/20. A tonelada de milho chega ao Brasil no valor m\u00e9dio de US$ 279\/ton, cerca de 48% maior ao pre\u00e7o de US$ 189\/ton observado no mesmo per\u00edodo do ano passado.<\/span><\/h6>\n

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