{"id":17707,"date":"2021-03-31T10:13:39","date_gmt":"2021-03-31T13:13:39","guid":{"rendered":"http:\/\/blog.agridata.agr.br\/?p=17707"},"modified":"2021-03-31T10:13:39","modified_gmt":"2021-03-31T13:13:39","slug":"ipea-reduz-projecao-de-crescimento-para-o-pib-em-2021-de-4-para-3","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/ipea-reduz-projecao-de-crescimento-para-o-pib-em-2021-de-4-para-3\/","title":{"rendered":"Ipea reduz proje\u00e7\u00e3o de crescimento para o PIB em 2021 de 4% para 3%"},"content":{"rendered":"
O recrudescimento da pandemia de covid-19 no Brasil fez o Instituto de Pesquisa Econ\u00f4mica Aplicada (Ipea) reduzir sua expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Em meio ao endurecimento das medidas restritivas necess\u00e1rias ao combate da dissemina\u00e7\u00e3o do coronav\u00edrus, a proje\u00e7\u00e3o passou de um avan\u00e7o de 4%, divulgado em dezembro, para uma alta agora de 3%.<\/span><\/h6>\n
\u201cAl\u00e9m de aumento das incertezas relacionada \u00e0 pol\u00edtica fiscal\u201d, complementou Jos\u00e9 Ronaldo de Castro Souza J\u00fanior, diretor de Estudos e Pol\u00edticas Macroecon\u00f4micas do Ipea. \u201cMas o principal (motivo para a revis\u00e3o do PIB) \u00e9 a pandemia\u201d, afirmou.<\/span><\/h6>\n
Na Carta de Conjuntura divulgada nesta ter\u00e7a-feira, 30, o Ipea prev\u00ea que o PIB brasileiro recuar\u00e1 0,5% no primeiro trimestre de 2021 ante o \u00faltimo trimestre de 2020. O \u00f3rg\u00e3o acredita que as medidas sanit\u00e1rias contra o agravamento da pandemia afetar\u00e3o a atividade econ\u00f4mica no curto prazo, prejudicando o desempenho do primeiro semestre. No entanto, a expectativa \u00e9 que o impacto negativo seja significativo, mas menos agudo do que o registrado no segundo trimestre de 2020, quando o novo coronav\u00edrus derrubou mais intensamente a economia no Pa\u00eds.<\/span><\/h6>\n
\u201cDe fato, o aprendizado das empresas sobre como operar nesse ambiente de distanciamento social permite esperar uma ruptura menos dr\u00e1stica dos processos de produ\u00e7\u00e3o e comercializa\u00e7\u00e3o de bens. Al\u00e9m disso, e mais fundamental, h\u00e1 o fato de que o processo de vacina\u00e7\u00e3o da popula\u00e7\u00e3o contra o novo coronav\u00edrus j\u00e1 se encontra em curso, o que torna o horizonte menos incerto em compara\u00e7\u00e3o com um ano atr\u00e1s: naquele momento, as d\u00favidas giravam em torno de se e quando haveria vacina; agora, a incerteza diz respeito apenas a quando uma parcela suficientemente grande da popula\u00e7\u00e3o estar\u00e1 vacinada. Espera-se, como consequ\u00eancia, que as medidas de distanciamento social tenham menor dura\u00e7\u00e3o\u201d, estimou o Ipea, no documento.<\/span><\/h6>\n
O cen\u00e1rio esperado pelo \u00f3rg\u00e3o de uma vacina\u00e7\u00e3o em ritmo avan\u00e7ado no segundo semestre permitir\u00e1 a retomada do crescimento ainda na segunda metade de 2021. O Ipea aponta que as condi\u00e7\u00f5es ainda deterioradas do mercado de trabalho e o desequil\u00edbrio fiscal ser\u00e3o quest\u00f5es cr\u00edticas a enfrentar, mas acredita que a atividade econ\u00f4mica possa contar com um impulso do crescimento internacional em ritmo acelerado. No ano seguinte, em 2022, a proje\u00e7\u00e3o \u00e9 de que o PIB avance 2,8%.<\/span><\/h6>\n
Setores e componentes do PIB<\/b><\/span><\/h6>\n
Quanto \u00e0s proje\u00e7\u00f5es para as principais atividades econ\u00f4micas, o Ipea espera que o PIB da Ind\u00fastria suba 3,7% em 2021, seguido de alta de 2,5% em 2022. O PIB de Servi\u00e7os deve ter expans\u00e3o de 2,8% em 2021, al\u00e9m de alta de 3,0% em 2022. O PIB da Agropecu\u00e1ria cresceria 2,2% em 2020 e mais 2,0% em 2021.<\/span><\/h6>\n
Sob a \u00f3tica da demanda, o consumo das Fam\u00edlias deve aumentar 2,7% em 2021, seguido de alta de 2,7% em 2022, enquanto o consumo do governo subiria 2,0% em 2021 e mais 2,0% em 2022.<\/span><\/h6>\n
A Forma\u00e7\u00e3o Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) deve avan\u00e7ar 5,8% em 2021, seguido de eleva\u00e7\u00e3o de 4,6% em 2022.<\/span><\/h6>\n
As exporta\u00e7\u00f5es teriam expans\u00e3o de 3,6% em 2021 e de 4,8% em 2022, enquanto as importa\u00e7\u00f5es cresceriam 5,2% em 2021 e 5,3% em 2022.<\/span><\/div>\n
Infla\u00e7\u00e3o, juros e c\u00e2mbio<\/b><\/span><\/h6>\n
O \u00f3rg\u00e3o estima que a infla\u00e7\u00e3o medida pelo \u00cdndice Nacional de Pre\u00e7os ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre 2021 em 4,6%, e o \u00cdndice Nacional de Pre\u00e7os ao Consumidor (INPC) avance 4,3%, ambos apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica (IBGE). Os dois indicadores de infla\u00e7\u00e3o terminariam o ano de 2022 com alta de 3,4%, em um cen\u00e1rio de taxa b\u00e1sica de juros, a Selic, mais elevada e de incertezas fiscais controladas.<\/span><\/h6>\n
As proje\u00e7\u00f5es do Ipea consideram que a Selic encerre 2021 em 5,00% ao ano, subindo a 6,00% ao fim de 2022.<\/span><\/h6>\n
\n
A taxa de c\u00e2mbio seria de R$ 5,30 ao fim deste ano, descendo a R$ 5,25 ao t\u00e9rmino do ano que vem. (Estad\u00e3o Conte\u00fado)<\/span><\/h6>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O recrudescimento da pandemia de covid-19 no Brasil fez o Instituto de Pesquisa Econ\u00f4mica Aplicada (Ipea) reduzir sua expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Em meio ao endurecimento das medidas restritivas necess\u00e1rias ao combate da dissemina\u00e7\u00e3o do coronav\u00edrus, a proje\u00e7\u00e3o passou de um avan\u00e7o de 4%, divulgado em dezembro, para […]<\/p>\n

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