(Reuters) – A confian\u00e7a do consumidor brasileiro recuou em dezembro por conta da menor satisfa\u00e7\u00e3o com a situa\u00e7\u00e3o atual, interrompendo tr\u00eas meses seguidos de melhora, mas acabou fechando 2017 com saldo mais positivo do que nos dois anos anteriores, marcados pela forte recess\u00e3o que afetou o pa\u00eds.<\/p>\n

No \u00faltimo m\u00eas do ano, o \u00cdndice de Confian\u00e7a do Consumidor (ICC) caiu 0,4 ponto sobre novembro e chegou a 86,4 pontos, informou nesta sexta-feira a Funda\u00e7\u00e3o Getulio Vargas (FGV).<\/p>\n

\u201cO saldo da confian\u00e7a do consumidor acumulada no ano de 2017 foi positivo\u201d, afirmou a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt, em nota.<\/p>\n

\u201cOs consumidores continuam melhorando suas avalia\u00e7\u00f5es e proje\u00e7\u00f5es sobre a economia, mas o n\u00edvel de endividamento das fam\u00edlias, e principalmente das de menor poder aquisitivo, leva \u00e0 cautela nos gastos com bens de alto valor, atuando como um fator limitativo ao consumo\u201d, acrescentou ela.<\/p>\n

O \u00cdndice de Situa\u00e7\u00e3o Atual (ISA) caiu 0,7 ponto, para 73,8 pontos, interrompendo a sequ\u00eancia de quatro altas consecutivas. O \u00cdndice de Expectativas (IE) recuou 0,3 ponto para 95,7 pontos, mesmo n\u00edvel de mar\u00e7o deste ano.<\/p>\n

Segundo a FGV, as perspectivas para a situa\u00e7\u00e3o econ\u00f4mica nos pr\u00f3ximos seis meses ficaram mais otimistas, com alta de 3,4 pontos, para 116,7 pontos, o maior n\u00edvel da s\u00e9rie hist\u00f3rica.<\/p>\n

A economia brasileira vem apresentando melhora gradual, tendo como base infla\u00e7\u00e3o e juros baixos e retomada do mercado de trabalho.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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