{"id":16077,"date":"2021-01-05T11:20:47","date_gmt":"2021-01-05T13:20:47","guid":{"rendered":"http:\/\/blog.agridata.agr.br\/?p=16077"},"modified":"2021-01-05T11:20:47","modified_gmt":"2021-01-05T13:20:47","slug":"colheita-de-soja-comeca-no-brasil-em-areas-de-mt-que-farao-2a-safra-de-algodao","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/colheita-de-soja-comeca-no-brasil-em-areas-de-mt-que-farao-2a-safra-de-algodao\/","title":{"rendered":"Colheita de soja come\u00e7a no Brasil em \u00e1reas de MT que far\u00e3o 2\u00aa safra de algod\u00e3o"},"content":{"rendered":"
A colheita brasileira de soja come\u00e7ou em algumas \u00e1reas de Mato Grosso, onde produtores arriscaram semear mais cedo a oleaginosa visando fazer uma segunda safra de algod\u00e3o em boa janela clim\u00e1tica, disseram integrantes do setor produtivo nesta segunda-feira, manifestando preocupa\u00e7\u00f5es com o clima irregular no ciclo 2020\/21.<\/span><\/h6>\n
A colheita no Brasil, maior produtor e exportador de soja, deve ganhar volume mais tarde nesta temporada, acelerando o ritmo no final do m\u00eas em Mato Grosso, j\u00e1 que o in\u00edcio do plantio atrasou na maioria das \u00e1reas devido \u00e0 escassez de chuvas satisfat\u00f3rias, conforme relatos de produtores e especialistas.<\/span><\/h6>\n
\u201cEsses produtores (que come\u00e7aram a colheita agora) semearam esta soja em meados de setembro, na poeira, na primeira chuva que deu. O interesse deles n\u00e3o \u00e9 a primeira safra, \u00e9 a segunda safra de algod\u00e3o\u201d, disse o presidente da Associa\u00e7\u00e3o Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Bartolomeu Braz Pereira.<\/span><\/h6>\n
\u201cColhem a safra de soja mais r\u00e1pido, e a grande safra deles \u00e9 o algod\u00e3o\u201d, acrescentou Pereira \u00e0 Reuters.<\/span><\/h6>\n
O grupo Amaggi, citado pelo presidente da Aprosoja entre aqueles que j\u00e1 iniciaram os trabalhos, confirmou \u00e0 Reuters o in\u00edcio da colheita, por meio da assessoria de imprensa.<\/span><\/h6>\n
\u201cA colheita foi iniciada em uma unidade e outras dever\u00e3o ter esse in\u00edcio na sequ\u00eancia, nos pr\u00f3ximos dias. Por ora, foi iniciada na fazenda Tucunar\u00e9, que fica na regi\u00e3o de Sapezal (MT)\u201d, afirmou a Amaggi, acrescentando que foram semeados 31.400 hectares de soja na Tucunar\u00e9.<\/span><\/h6>\n
A Fazenda \u00c1gua Quente, de propriedade da Amaggi na mesma regi\u00e3o oeste, deve iniciar a colheita na ter\u00e7a-feira. Ao todo, o grupo semeou 124.012 hectares de soja 20\/21.<\/span><\/h6>\n
\u201cEm grande parte, logo que se colhe a soja 20\/21 j\u00e1 est\u00e1 sendo plantado algod\u00e3o safrinha\u201d, disse a Amaggi. A companhia ressaltou tamb\u00e9m que, \u201capesar das condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas adversas\u201d, o in\u00edcio da colheita do grupo teve in\u00edcio dentro da \u201cjanela comum de safras anteriores\u201d.<\/span><\/h6>\n
A Amaggi n\u00e3o detalhou as produtividades m\u00e9dias das primeiras lavouras colhidas.<\/span><\/h6>\n
H\u00e1 indica\u00e7\u00f5es de produtores que as lavouras semeadas mais cedo podem sofrer mais os efeitos do clima.<\/span><\/h6>\n
A irregularidade clim\u00e1tica no gigante produtor de soja Mato Grosso –e que tradicionalmente inicia mais cedo a colheita– e em outras regi\u00f5es produtoras deve limitar o potencial produtivo na temporada atual, e mais chuvas s\u00e3o necess\u00e1rias para a garantia de uma safra que ainda \u00e9 estimada em um recorde de 127 milh\u00f5es de toneladas pela Aprosoja Brasil.<\/span><\/h6>\n
\u201c\u00c9 fundamental a chuva neste per\u00edodo de janeiro e fevereiro, \u00e9 isso que vai determinar a produtividade das lavouras. O clima ainda \u00e9 uma inc\u00f3gnita, ainda n\u00e3o \u00e9 certo se teremos uma grande safra\u201d, disse o presidente da Aprosoja Brasil.<\/span><\/h6>\n
ATRASO NA COLHEITA<\/span><\/strong>
\nEder Ferreira Bueno, produtor de Ipiranga do Norte (MT), confirmou o atraso na colheita.<\/span><\/h6>\n
\u201cT\u00ednhamos expectativa de colher a partir do dia 10 de janeiro. Mas deve come\u00e7ar mesmo l\u00e1 por dia 25 e se intensificar em fevereiro. O tempo atrapalhou, sim. Teve perdas. Chuva s\u00f3 deu uma estabilizada na segunda quinzena de dezembro. Teve regi\u00f5es em que n\u00e3o choveu suficiente para encher os gr\u00e3os…\u201d, afirmou ele.<\/span><\/h6>\n
\u201cTem propriedades que t\u00e3o sofrendo. Outras propriedades que plantaram l\u00e1 no in\u00edcio tamb\u00e9m est\u00e3o sofrendo. Os que plantaram mais cedo s\u00e3o principalmente os produtores de algod\u00e3o, que precisavam iniciar a segunda safra um pouco mais cedo. Arriscaram e acabaram perdendo produtividade\u201d, acrescentou Bueno, ressalvando que a soja plantada um pouco mais tarde vai ter \u201cuma produ\u00e7\u00e3o um pouco melhor\u201d.<\/span><\/h6>\n
\u201cNa minha propriedade eu n\u00e3o posso reclamar. Eu n\u00e3o tive tanta falta de chuva assim. Mas \u00e9 vis\u00edvel a diferen\u00e7a para os outros anos.\u201d<\/span><\/h6>\n
Em 3 de janeiro do ano passado, o Mato Grosso tinha colheita em apenas 0,23% da \u00e1rea no Estado, de acordo com o instituto Imea, que ainda n\u00e3o divulgou dados para 2021. Mas, segundo as indica\u00e7\u00f5es de especialistas, \u00e9 pouco prov\u00e1vel que o Estado consiga colher cerca de 25% da \u00e1rea at\u00e9 o final de janeiro deste ano, como ocorreu na mesma \u00e9poca em 2020.<\/span><\/h6>\n
Segundo Endrigo Dalcin, produtor de Nova Xavantina, no leste de Mato Grosso, poucos agricultores j\u00e1 iniciaram os trabalhos.<\/span><\/h6>\n
\u201cToda a condu\u00e7\u00e3o da lavoura est\u00e1 bem atrasada. N\u00f3s vamos demorar bastante neste ano para iniciar a colheita\u201d, disse ele, acrescentando que o leste de Mato Grosso sofreu mais com a falta de chuvas. \u201cNossa produtividade vai ser menor do que no ano passado.\u201d<\/span><\/h6>\n
Em boletim agroclim\u00e1tico nesta segunda-feira, o meteorologista Marco Antonio dos Santos, da Rural Clima, afirmou que as chuvas continuar\u00e3o ocorrendo em forma de pancadas nas principais regi\u00f5es produtoras de soja do Brasil, indicando que n\u00e3o h\u00e1 sinaliza\u00e7\u00e3o de per\u00edodos sem precipita\u00e7\u00f5es.<\/span><\/h6>\n
Segundo ele, a \u201ctend\u00eancia\u201d \u00e9 de chuvas \u201ccom boa frequ\u00eancia\u201d ao longo do m\u00eas de janeiro, \u201cpermitindo tanto o desenvolvimento da lavoura quanto realiza\u00e7\u00e3o de tratos culturais, e at\u00e9 mesmo a realiza\u00e7\u00e3o da colheita da soja, que j\u00e1 come\u00e7a a ocorrer em algumas partes de Mato Grosso\u201d. (Reuters)<\/span><\/h6>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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