O Banco Central apontou nesta quinta-feira que a infla\u00e7\u00e3o acumulada no ano foi maior para as fam\u00edlias com renda entre um e tr\u00eas sal\u00e1rios m\u00ednimos em fun\u00e7\u00e3o do maior gasto proporcional com alimenta\u00e7\u00e3o em domic\u00edlio –item que tem mais subido– e da maior varia\u00e7\u00e3o de pre\u00e7os de servi\u00e7os e alimentos consumidos nessa faixa de renda.<\/span><\/h6>\n

Segundo a autoridade monet\u00e1ria, em todas as regi\u00f5es do Brasil as fam\u00edlias deste grupo foram as mais impactadas pela infla\u00e7\u00e3o medida de janeiro a setembro, mas ressalvou que, mesmo para este grupo, \u201ca infla\u00e7\u00e3o se encontra em patamar baixo, com varia\u00e7\u00e3o de 2,29% no acumulado do ano para o pa\u00eds (3,01% em termos anualizados)\u201d.<\/span><\/h6>\n

No grupo de tr\u00eas a dez sal\u00e1rios m\u00ednimos, a infla\u00e7\u00e3o geral at\u00e9 setembro foi calculada em 1,35%. J\u00e1 entre os que ganham entre 10 e 40 sal\u00e1rios m\u00ednimos, o percentual ficou em apenas 0,32%.<\/span><\/h6>\n

\u201cEntre os itens que mais pressionaram a infla\u00e7\u00e3o das fam\u00edlias com rendimentos entre um e tr\u00eas sal\u00e1rios m\u00ednimos no ano de 2020, destacam-se cereais, leguminosas e oleaginosas e leites e derivados, em todas as regi\u00f5es, e carnes, no Brasil e no Centro-Oeste, Norte e Nordeste\u201d, trouxe o BC, em box sobre o tema em seu Boletim Regional publicado nesta manh\u00e3.<\/span><\/h6>\n

Ainda pelo recorte regional, o BC destacou que a infla\u00e7\u00e3o de alimentos foi mais alta no Norte e no Nordeste, inclusive para a faixa de renda mais baixa, o que sugere efeito do aux\u00edlio emergencial mais significativo nessas regi\u00f5es sobre a demanda desses produtos.<\/span><\/h6>\n

A infla\u00e7\u00e3o de servi\u00e7os, prosseguiu o BC, \u00e9 mais baixa para a faixa de renda alta e principalmente no Sul e Sudeste, \u201cem parte pela maior participa\u00e7\u00e3o de itens como passagem a\u00e9rea, transportes por aplicativos e hospedagem, que foram impactados pela menor mobilidade.\u201d<\/span><\/h6>\n

Na m\u00e9dia do Brasil, a alta da alimenta\u00e7\u00e3o em domic\u00edlio foi de 10,27% de janeiro a setembro para as fam\u00edlias de um a tr\u00eas sal\u00e1rios m\u00ednimos, de 8,92% para as fam\u00edlias com renda de tr\u00eas a dez sal\u00e1rios m\u00ednimos e de 8,16% para as fam\u00edlias com dez a 40 sal\u00e1rios m\u00ednimos.<\/span><\/h6>\n

A infla\u00e7\u00e3o de servi\u00e7os tamb\u00e9m subiu mais para os que ganham menos: 0,89% para o primeiro grupo e 0,22% para o segundo. Para as fam\u00edlias com renda de 10 a 40 sal\u00e1rios m\u00ednimos, no entanto, houve diminui\u00e7\u00e3o de pre\u00e7os de 1,24%. (Reuters)<\/span><\/h6>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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