{"id":13848,"date":"2020-08-21T10:57:08","date_gmt":"2020-08-21T13:57:08","guid":{"rendered":"http:\/\/blog.agridata.agr.br\/?p=13848"},"modified":"2020-08-21T10:57:08","modified_gmt":"2020-08-21T13:57:08","slug":"eua-tambem-surfam-na-onda-de-forte-demanda-chinesa-pela-carne-bovina","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/eua-tambem-surfam-na-onda-de-forte-demanda-chinesa-pela-carne-bovina\/","title":{"rendered":"EUA tamb\u00e9m surfam na onda de forte demanda chinesa pela carne bovina"},"content":{"rendered":"
O setor de servi\u00e7os de alimenta\u00e7\u00e3o da China est\u00e1 se recuperando das restri\u00e7\u00f5es impostas no in\u00edcio deste ano pela Covid-19, o que \u00e9 uma boa not\u00edcia para as exporta\u00e7\u00f5es de carne bovina dos Estados Unidos, informa o portal norte-americano Feedstuffs, com base em declara\u00e7\u00f5es de Joel Haggard, vice-presidente s\u00eanior da Federa\u00e7\u00e3o de Exporta\u00e7\u00e3o de Carne dos EUA (USMEF) para a \u00c1sia-Pac\u00edfico, de Hong Kong.<\/span><\/h6>\n
\u201cDurante a semana do relat\u00f3rio mais recente (encerrada em 6 de agosto), as novas vendas de carne bovina dos EUA para a China ultrapassaram 1.900 toneladas, o que significa um volume pr\u00f3ximo de 100 cont\u00eaineres do produto sendo vendidos para a China em apenas sete dias \u2013 uma das maiores vendas semanais de todos os tempos\u201d, afirmou Haggard.<\/span><\/h6>\n
Segundo dados da USMEF, no primeiro semestre de 2020, as exporta\u00e7\u00f5es norte-americanas de carne bovina \u00e0 China aumentaram 80% em rela\u00e7\u00e3o ao ano anterior, tanto em volume, para 6.912 toneladas, quanto em valor, para US$ 54,1 milh\u00f5es, na compara\u00e7\u00e3o com igual per\u00edodo de 2019.<\/span><\/h6>\n
De acordo com Haggard, os embarques dos EUA para China est\u00e3o sendo impulsionados pelo avan\u00e7o da Fase 1 do Acordo Econ\u00f4mico e Comercial entre os dois pa\u00edses, al\u00e9m da necessidade chinesa em preencher a enorme lacuna na produ\u00e7\u00e3o interna de carne de porco depois que o seu rebanho foi dizimado pela peste su\u00edna africana. \u201cOs altos pre\u00e7os da carne su\u00edna e a oferta limitada na China levaram as importa\u00e7\u00f5es de prote\u00ednas concorrentes a n\u00edveis recordes\u201d, disse.<\/span><\/h6>\n
Ainda segundo o representante da USMEF, a Austr\u00e1lia, que \u00e9 o concorrente n\u00famero 1 dos EUA nos embarques de carne bovina oriunda de animais alimentados com gr\u00e3os (confinados), est\u00e1 enfrentando uma escassez de oferta de animais e pre\u00e7os mais altos. O pa\u00eds da Oceania, acrescenta o executivo, tamb\u00e9m est\u00e1 sob um sistema tempor\u00e1rio de exclus\u00e3o tarif\u00e1ria. \u201cIsso torna os cortes de carne bovina dos EUA mais competitivos em pre\u00e7os na China\u201d, ressalta.<\/span><\/h6>\n
Do ponto de vista da demanda, Haggard disse que a China est\u00e1 evoluindo para um mercado de carne bovina de animais que s\u00e3o alimentados no cocho. \u201cTendo como exemplo o comportamento da demanda registrado na Coreia do Sul, Taiwan e Jap\u00e3o, achamos que o mesmo processo vai ocorrer na China\u201d, observou ele.<\/span><\/h6>\n
O fechamento de muitos hot\u00e9is de alto padr\u00e3o e restaurantes independentes no primeiro semestre de 2020 \u2013 devido \u00e0 pandemia da Covid-19 \u2013, enfraqueceu muito a demanda por prote\u00ednas na China. \u201cMesmo com hot\u00e9is e restaurantes reabrindo, os consumidores chineses tendem a limitar os gastos a itens n\u00e3o essenciais diante da incerteza econ\u00f4mica\u201d, disse Abraham Inouye, representante do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) na China. \u201cComo a carne bovina n\u00e3o \u00e9 uma parte tradicional da dieta da maioria dos consumidores chineses (al\u00e9m de ser a mais cara das prote\u00ednas dispon\u00edveis), a popula\u00e7\u00e3o chinesa tem reduzido o consumo de prote\u00edna vermelha\u201d, acrescentou.<\/span><\/h6>\n
Mesmo na regi\u00e3o mais desenvolvida economicamente do leste da China, Inouye disse que a demanda por carne bovina do setor de servi\u00e7os aliment\u00edcios permanecer\u00e1 restrita. Ele relatou ainda que, em junho de 2020, a ind\u00fastria de Hot\u00e9is e Restaurantes em Pequim, Xangai e Shenzhen, China, havia se recuperado para 33%, 50% e 55%, respectivamente, dos n\u00edveis pr\u00e9-Covid-19.<\/span><\/h6>\n
Haggard disse que alguns processadores de carne bovina dos EUA continuam cautelosos sobre entrar no mercado chin\u00eas, mas ele prev\u00ea mais participa\u00e7\u00e3o, j\u00e1 que importadores, distribuidores e outros compradores em potencial est\u00e3o demonstrando maior interesse na carne bovina dos EUA. Al\u00e9m disso, a USMEF est\u00e1 realizando atividades quase di\u00e1rias na regi\u00e3o asi\u00e1tica para ensinar aos participantes do mercado sobre os atributos da carne bovina dos EUA. (DBO)<\/span><\/h6>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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