{"id":13314,"date":"2020-07-27T10:34:37","date_gmt":"2020-07-27T13:34:37","guid":{"rendered":"http:\/\/blog.agridata.agr.br\/?p=13314"},"modified":"2020-07-27T10:34:37","modified_gmt":"2020-07-27T13:34:37","slug":"gafanhotos-argentina-condicoes-climaticas-limitam-deslocamento-e-podem-impedir-entrada-no-brasil","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/gafanhotos-argentina-condicoes-climaticas-limitam-deslocamento-e-podem-impedir-entrada-no-brasil\/","title":{"rendered":"Gafanhotos\/Argentina: Condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas limitam deslocamento e podem impedir entrada no Brasil"},"content":{"rendered":"
A nuvem de gafanhotos na Argentina est\u00e1 se deslocando em menor velocidade, segundo o Servi\u00e7o Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar do pa\u00eds (Senasa). Ontem \u00e0 noite, ela permanecia estacionada na cidade de Federaci\u00f3n, na prov\u00edncia de Entre Rios, a 10 quil\u00f4metros da divisa com o Uruguai. “Atualmente, est\u00e1 instalada nesse local e at\u00e9 hoje n\u00e3o registrou novos movimentos devido a fatores clim\u00e1ticos”, disse o Senasa, citando que a \u00faltimo deslocamento dos insetos ocorreu \u00e0s 12h de ontem, na dire\u00e7\u00e3o leste.<\/span><\/p>\n

A medi\u00e7\u00e3o mais recente aponta que a nuvem est\u00e1 cerca de 90 quil\u00f4metros da cidade ga\u00facha de Barra do Quara\u00ed – divisa com a Argentina. Segundo informa\u00e7\u00f5es do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), enquanto a mudan\u00e7a de dire\u00e7\u00e3o do vento de norte para sul favorece a migra\u00e7\u00e3o dos insetos no sentido para o Brasil, o tempo mais ameno na regi\u00e3o pode frear a aproxima\u00e7\u00e3o com o Pa\u00eds. A Somar Meteorologia informa em boletim di\u00e1rio que uma frente fria avan\u00e7a pelo Rio Grande do Sul hoje, provocando chuvas. Para o fim de semana, a empresa prev\u00ea continuidade das precipita\u00e7\u00f5es com queda da temperaturas e condi\u00e7\u00e3o para geada em alguns pontos do Estado.<\/span><\/p>\n

Entre quarta-feira e ontem, a nuvem de gafanhotos se movimentou, cerca de 4 quil\u00f4metros, em virtude da mudan\u00e7a clim\u00e1tica na regi\u00e3o, com tempo quente e seco. O trecho percorrido \u00e9 considerado positivo, j\u00e1 que o aglomerado vinha se deslocando em torno de 10 quil\u00f4metros por dia. De domingo passado at\u00e9 quarta-feira, a nuvem percorreu 40 quil\u00f4metros. A expectativa \u00e9 de que os insetos remanescentes permane\u00e7am na \u00e1rea, j\u00e1 que a chuva e as temperaturas mais baixas, previstas para esta sexta-feira, devem inibir o voo do aglomerado. O Minist\u00e9rio da Agricultura salienta que a temperatura \u00e9 um fator que n\u00e3o pode ser considerado de forma isolada, devendo ser levado em conta um conjunto de altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas (temperatura x umidade x dire\u00e7\u00e3o\/velocidade dos ventos).<\/span><\/p>\n

Conforme levantamento do Senasa, pulveriza\u00e7\u00f5es terrestre e \u00e1reas de inseticidas na regi\u00e3o j\u00e1 reduziram o tamanho da nuvem em 33%. Hoje, o aglomerado ocupa \u00e1rea de aproximadamente 10 km\u00b2, ante 15 km\u00b2, e tem cerca de 300 milh\u00f5es de insetos, 100 milh\u00f5es a menos de quando entrou no territ\u00f3rio argentino. O monitoramento do trajeto prossegue nesta sexta-feira e os t\u00e9cnicos realizam nova tentativa de pulveriza\u00e7\u00e3o a\u00e9rea de inseticidas, ap\u00f3s aplica\u00e7\u00e3o frustrada ontem, em virtude do tempo nublado na regi\u00e3o. Ontem, os t\u00e9cnicos realizaram pulveriza\u00e7\u00e3o terrestre de defensivos agr\u00edcolas, que neste caso tem menor alcance do que a aplica\u00e7\u00e3o a\u00e9rea.<\/span><\/p>\n

A Secretaria da Agricultura, Pecu\u00e1ria e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul afirmou que continua monitorando a movimenta\u00e7\u00e3o dos insetos, enquanto houver risco de entrada no territ\u00f3rio brasileiro, e que 70 aeronaves agr\u00edcolas est\u00e3o prontas para atuar no combate, caso cheguem ao Estado. A secretaria considera, juntamente com t\u00e9cnicos dos pa\u00edses vizinhos, iniciar a aplica\u00e7\u00e3o de inseticidas at\u00e9 mesmo antes da presen\u00e7a dos gafanhotos, o que inibiria a aproxima\u00e7\u00e3o. A pasta deve publicar nesta sexta-feira uma portaria estabelecendo o Plano Estadual de Controle de Gafanhotos, que \u00e9 complementar \u00e0 portaria do Minist\u00e9rio da Agricultura sobre o combate dos insetos.<\/span><\/p>\n

Uma segunda nuvem de insetos permanece no norte da Argentina e se deslocou da prov\u00edncia de Formosa para Chaco, em curso semelhante \u00e0 dire\u00e7\u00e3o tomada pelo primeiro aglomerado. Entretanto, t\u00e9cnicos do Senasa ainda n\u00e3o identificaram a sua localiza\u00e7\u00e3o exata e as buscas pelo aglomerado prosseguem nesta sexta-feira. O Paraguai ainda tem uma outra nuvem de gafanhotos (um total de tr\u00eas \u00e9 monitorado pelos pa\u00edses da Am\u00e9rica do Sul),localizada no Departamento Central do Chaco, em Boquer\u00f3n, e continua se deslocando para o sul do pa\u00eds, pr\u00f3ximo \u00e0 divisa com o norte da Argentina, cerca de 200 quil\u00f4metros, segundo o Servi\u00e7o Nacional de Sa\u00fade e Seguran\u00e7a Vegetal do Paraguai (Senave). De acordo com fiscais agropecu\u00e1rios brasileiros, esta nuvem est\u00e1 cerca de 600 quil\u00f4metros distante da fronteira com o Brasil. (AE)<\/span><\/h6>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

A nuvem de gafanhotos na Argentina est\u00e1 se deslocando em menor velocidade, segundo o Servi\u00e7o Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar do pa\u00eds (Senasa). Ontem \u00e0 noite, ela permanecia estacionada na cidade de Federaci\u00f3n, na prov\u00edncia de Entre Rios, a 10 quil\u00f4metros da divisa com o Uruguai. “Atualmente, est\u00e1 instalada nesse local e at\u00e9 hoje […]<\/p>\n

Leia mais<\/i><\/a><\/p>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_exactmetrics_skip_tracking":false,"_exactmetrics_sitenote_active":false,"_exactmetrics_sitenote_note":"","_exactmetrics_sitenote_category":0,"footnotes":""},"categories":[28],"tags":[],"class_list":["post-13314","post","type-post","status-publish","format-standard","hentry","category-noticias"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13314","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=13314"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13314\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":13315,"href":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13314\/revisions\/13315"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=13314"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=13314"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/blog.agridata.agr.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=13314"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}