As exportações de carne bovina brasileira em maio tiveram alta de 11% em volume, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 200,9 mil toneladas, mas caíram 11% em faturamento, para US$ 965,2 milhões, segundo informações divulgadas pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) na sexta-feira (09).
A queda na receita, registrada pelo quarto mês consecutivo, ocorreu devido à redução nos preços médios da carne exportada, que ficou em US$ 4.805 por tonelada, ante US$ 6.030 por tonelada em maio do ano passado.
Nos primeiros cinco meses do ano, o Brasil exportou 840,4 mil toneladas de carne bovina, 8% abaixo do registrado um ano antes. A receita com as exportações de carne bovina no período foi 24% menor, a US$ 3,85 bilhões.
O preço médio por tonelada de carne bovina exportada de janeiro a maio deste ano foi de US$ 4.578, ante US$ 5.593 no mesmo período do ano passado.
O principal comprador de carne bovina brasileira, a China, importou 112,3 mil toneladas do produto em maio, alta de 174% na comparação com maio de 2022. No acumulado do ano, a China comprou 381,4 mil toneladas de carne bovina brasileira, queda de 13% na comparação anual, devido ao embargo temporário após o caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) confirmado pelo Brasil em fevereiro.
Os Estados Unidos, segundo maior comprador de carne bovina do Brasil, importaram 93,3 mil toneladas do produto no acumulado do ano, alta de 3% na comparação anual. Em terceiro lugar, o Chile adquiriu 34,4 mil toneladas, 11,6% a mais que nos cinco primeiros meses de 2022.
O quarto maior comprador, o Egito, reduziu as compras em 42,3% para 66,8 mil toneladas.
A Abrafrigo disse que 71 países aumentaram suas importações nos cinco primeiros meses de 2023 e 80 diminuíram.
(CarneTec)