A notícia é boa: o número de gado confinado no Brasil deve alcançar o recorde de 6 milhões de cabeças neste ano, acréscimo de 4% ante os 5,26 milhões da temporada 2019.
Preço bom da arroba do boi, que deve permanecer, rentabilidade recorde nesse sistema produtivo no ano passado, melhora considerável na gestão das plantas de engorda e apetite chinês – apesar da ameaça do coronavírus – estão incentivando os confinadores.
Foi o que revelou o Censo de Confinamento da DSM, empresa detentora da marca Tortuga de suplementos nutricionais.
Ela comandou, no ano passado, a quinta edição do Tour DSM de Confinamento. Suas equipes de profissionais percorreram confinamentos nos Estados de São Paulo, Goiás, Rondônia e Mato Grosso do Sul.
Os resultados foram anunciados nesta quarta-feira, dia 19, em São Paulo.
Quem avalia os resultados econômicos é o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Cepea/Esalq/USP), principalmente os fatores ligados à rentabilidade dos produtores.
Dos resultados do Tour 2019, o zootecnista Marcos Baruselli, gerente de categoria Confinamento da DSM, chama a atenção para o fornecimento de dietas ricas em milho, com alto teor de concentrado e baixo volumoso.
Ele confirma o resultado médio de uma arroba a mais por bovino confinado, e também o alto índice de rentabilidade registrado pela equipe do Cepea. “Houve retorno sobre os investimentos de 4,31% ao mês, ou 12,93% para o período de três meses do confinamento (5,2% a mais que em 2018)”, ressalta Baruselli.
“A rentabilidade registrada nessa edição é muito positiva e comprova os resultados dos investimentos em termos de tecnologia”, afirma Baruselli.
Segundo ele, “os números de 2019 mostraram que o confinamento chegou mais cedo aos cinco milhões de bovinos, pois nossa projeção era alcançar esse rebanho agora em 2020.” (Globo Rural)