A Associação Paulista de Supermercados (Apas) espera que o peru e a ave especial do tipo Chester® neste fim de ano fiquem mais baratos que no mesmo período de 2017, conforme levantamento da entidade sobre os produtos alimentícios mais consumidos nas festas de fim de ano.

“Haverá um aumento de preço natural em novembro e dezembro por conta da demanda da época, mas, ainda assim, eles devem permanecer mais baratos que no Natal de 2017”, infomou a entidade em relação aos dados do setor supermercadista no estado de São Paulo.

A expectativa é de um aumento de 2% no preço desses produtos em novembro, na comparação mensal, e de outros 2% em dezembro.

O preço do peru cai 5,7% no ano até outubro e 6,22% no período de 12 meses encerrados no mês passado, segundo a Apas.

A entidade estima que as vendas gerais dos supermercados de São Paulo no Natal devam ter crescimento real entre 1,5% e 2%. “Apesar de tímido, o aumento é importante em um ano que teve muitas turbulências para o setor e cria expectativas positivas para 2019”, disse o economista da Apas, Thiago Berka, em nota divulgada pela entidade em meados de novembro.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) informou no fim de outubro que as expectativas para vendas dos supermercadistas do país neste fim de ano estavam melhores que ao final do ano passado, com previsão de aumento de 10,27% nas vendas nominais e de 1,97% nas vendas reais, conforme pesquisa realizada entre 4 de setembro e 5 de outubro.

“Entre as carnes mais consumidas nas festas de final de ano, o pernil é a aposta de vendas para os supermercadistas, com perspectiva de alta de 11,91% nas vendas”, disse a Abras, se referindo a um crescimento nominal das vendas do produto.

A entidade ainda espera uma alta de 10,26% nas vendas de lombo suíno, de 7,94% para a ave tipo Chester®, de 7,75% para o tênder e de 7,14% para o peru, na comparação com as vendas realizadas no fim do ano passado.

Considerando a variação de preços, a Abras estima que a ave especial (do tipo Chester) deva apresentar um aumento de 7,68% em relação ao final do ano passado, o peru de 7,23%, o lombo de 7,08%, o pernil de 7% e o tênder de 6,57%. (AE)