O bom ritmo de vendas de carne suína no início de maio fez com que os preços do suíno vivo registrassem leve avanço na média do mês em comparação com abril, em virtude da maior demanda, diz o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP), em relatório. Nem mesmo a forte retração de preços do animal no fim de maio por causa do recuo da demanda foi suficiente para inibir a alta na média do mês.

Segundo o Cepea, na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo posto na indústria foi comercializado pela média de R$ 6,60 o quilo em maio, leve alta de 0,2% frente à do mês anterior. Em Patos de Minas (MG), o animal foi vendido por R$ 6,54, em média, em maio, valorização de 1,2% em relação a abril.

Já no Sul do País, os preços caíram de abril para maio. No norte do Paraná, o valor do suíno vivo posto na indústria recuou fortes 5,6%, com a média a R$ 6,39/kg no último mês. Na praça catarinense de Braço do Norte, houve recuo de 4,5% no valor do animal de abril para maio, indo para R$ 5,95/kg. No Vale do Taquari (RS), na mesma comparação, o animal se desvalorizou 4,1%, negociado à média de R$ 6,48/kg em maio.

Apesar das boas vendas de carne suína no início do mês, a baixa liquidez e a oferta elevada resultaram em intensas quedas nos preços no encerramento de maio. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína recuou 0,8% de abril a maio, indo a R$ 9,66/kg no último mês.

(Broadcast)