O poder de compra do suinocultor ficou menor em novembro em relação a outubro, por causa da queda de preços do animal vivo, que foi mais acentuada do que o recuo dos preços de milho e farelo de soja, aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP), em relatório. A queda no poder de compra em novembro interrompeu o movimento de recuperação que vinha sendo observado nos últimos meses, “sobretudo frente ao milho”, destaca o centro de estudos, no relatório.Considerando-se o preço do suíno vivo negociado na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e o indicador Cepea do milho em Campinas (SP), nesta parcial de novembro (até o dia 23), é possível ao produtor comprar 4,81 quilos de grão com a venda de 1 quilo de animal, quantidade 0,2% menor que a registrada em outubro e ainda 32,8% abaixo da de novembro de 2020.
Em relação ao farelo de soja negociado no mercado de lotes de Campinas, neste mês, o suinocultor conseguiu adquirir 2,9 quilos do derivado com a venda de 1 quilo de suíno, 4,5% a menos que em outubro/2021 e 17,8% abaixo do volume que era possível comprar em novembro/20.
Na comparação do suíno comercializado no Oeste Catarinense com os insumos no mercado de lotes de Chapecó (SC), é possível ao suinocultor a compra de 4,25 quilos de milho com a venda de 1 quilo de animal na parcial de novembro, quantidade 2,4% abaixo da média do mês anterior e ainda 38,8% inferior à de novembro/2020. Na relação com o farelo de soja, o produtor pode adquirir 2,93 quilos do derivado, queda mensal de 4,2% e anual de 20%.
(AE)