Mercado em fevereiro
Após caírem em janeiro, os preços do suíno vivo e da carne registraram forte recuperação em fevereiro, com as médias atingindo recorde nominal para o período de toda série histórica do Cepea, iniciada em 2002. O impulso veio da baixa disponibilidade doméstica de animais, especialmente daqueles com peso ideal para abate.
Preços e exportações
As exportações brasileiras de carne suína (considerando-se produtos in natura e processados) registraram leve retração em janeiro, mas voltaram a se recuperar em fevereiro. Inclusive, o volume escoado ao mercado externo e a receita auferida atingiram recordes para um mês de fevereiro, de acordo com a série histórica da Secretaria de Comercio Exterior (Secex), iniciada em 1997. A intensificação dos embarques esteve atrelada aos maiores envios às Filipinas, México e Hong Kong.
Relação de troca e insumos
O poder de compra do suinocultor paulista em relação aos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja) se recuperou em fevereiro. Esse cenário esteve atrelado às fortes valorizações do suíno vivo, às quedas nas cotações do farelo e aos avanços menos intensos nos preços do milho.
Carnes concorrentes
A competitividade da carne suína caiu em fevereiro frente às principais concorrentes (bovina e de frango). No atacado da Grande São Paulo, os preços das carnes suína e de frango registraram altas em fevereiro, mas o avanço das cotações da proteína suinícola foi mais intenso. No sentido oposto, a carcaça bovina se desvalorizou em fevereiro.
(Notícias Agrícolas)