Santa Catarina obteve em 2020, pela primeira vez na história, receita cambial de US$ 1,2 bilhão com a exportação de carne suína, o que corresponde a um crescimento de 35% em comparação com o ano anterior. No total, foram cerca de 523,3 mil toneladas do produto. O Estado respondeu por 52% do total exportado pelo Brasil. Os principais destinos foram, entre 67 países, China, Chile, Hong Kong e Japão.
O Estado sulista tem status sanitário diferenciado: é o único do País reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação. No mercado externo, a China é o maior parceiro de Santa Catarina: respondeu por mais de 60% das exportações de carne suína em 2020.
O diretor executivo da Associação Catarinense de Avicultura (Acav) e do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), Jorge Luiz de Lima, disse em comunicado que a China “vem se recuperando da peste suína africana, que abalou seu mercado interno, mas as aquisições chinesas continuarão acontecendo em bom volume, pois mesmo com toda a produção interna, a China reconhece que o nosso produto é de excelência. São quase 1,4 bilhão de habitantes, há espaço dentro do mercado chinês para o produto catarinense”.
De acordo com o diretor executivo da Acav e do Sindicarne, neste ano deverão ser mantidos os níveis de 2020. Para isso, ressalta a importância de agregar valor ao produto, manter o mercado aquecido, a qualidade e o diferencial que o Estado oferece para o mundo, tanto na linha in natura quanto nas carnes premium. (AE)