Os preços da soja seguem pressionados na Bolsa de Chicago, porém, operam com estabilidade na manhã desta quinta-feira (8). As cotações recuavam timidamente, entre 1,25 a 1,50 ponto, perto de 7h55 (horário de Brasília), levando o setembro a US$ 10,04 e o novembro a US$ 10,17 por bushel. Os futuros do óleo e do farelo, que também registraram movimentações intensas na sessao anterior, atuavam com oscilações mais contidas, com leve alta no farelo e perda de pouco mais de 0,5%.
O mercado não tem o subsídio de novas notícias que possam ser fortes o bastante para mudarem o comportamento das cotações e mantém-se focado sobre as condições de clima nos EUA e o bom desenvolvimento da nova safra americana, ao passo em que a demanda pelo produto local ainda está um pouca lenta.
No entanto, a soja dos EUA já começa a se mostrar um pouco mais atrativa e, segundo relata a Agrinvest Commodities, há reportes de negócios com ofertas americanas no Golfo mais baratas do que as brasileiras. E as vendas, como detalha o analista de mercado Eduardo Vanin, se deram para esmagadoras comerciais e não para reservas.
Além do cenário já conhecido, os traders também se ajustam antes da chegada do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que chega no dia 12 de agosto.
(Notícias Agrícolas)