Diante de um cenário de informações e fundamentos que já conhece, o mercado da soja registra mais uma manhã de comportamento técnico na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (20). Perto de 7h20 (horário de Brasília), as cotações perdiam de 1,75 a 2,50 pontos nos contratos mais negociados, com o setembro valendo US$ 9,54 e o novembro, US$ 9,74 por bushel.
Os futuros da oleaginosa passam por um movimento de realização de lucros, depois de ter encerrado o dia anterior com ganhos de dois dígitos na CBOT, os quais foram motivados por boas notícias vindas do lado da demanda – em especial com duas novas vendas anunciadas ontem pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) – e por previsões de tempo um pouco mais seco no Corn Belt para os próximos dias.
Apesar das notícias, porém, a tendência negativa para as cotações da oleaginosa não foi revertida, já que as perspectivas de uma grande safra vinda dos EUA permanecem. Ontem, no final da tarde, o USDA trouxe uma manutenção no índice de lavouras de soja classificadas como boas ou excelentes no país em 68%, ainda bem acima do registrado no ano passado.
O mercado acompanha também, nesta semana, os dados do Pro Farmer Crop Tour, o mais tradicional tour de safra dos Estados Unidos. Os primeiros dados chegam dos estados de Ohio e Dakota do Sul. Em Ohio, a produtividade do milho veio estimada menor do que a do ano passado, mas a contagem de vagens, maior. Já na Dakota do Sul, rendimento maior esperado para o cereal e menos vagens por um espaço de quase um metro quadrado em relação ao mesmo período do ano passado.
(Notícias Agrícolas)