À espera de novas notícias e, principalmente do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que chega nesta quinta-feira (12), o mercado da soja opera com estabilidade na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h15 (horário de Brasília) desta quarta-feira (11), os preços da oleaginosa subiam de 0,75 a 2,50 pontos, levando o novembro aos US$ 12,71 e o maio a US$ 13,14 por bushel.
O mercado dá sequência – mesmo que de forma mais contida – às altas da sessão anterior, ainda influenciado pelo financeiro – e pelo posicionamento do Federal Reserve sobre o rumo dos juros nos EUA – bem como por fundamentos já conhecidos, entre eles a colheita americana, que chega a 43%, e ao plantio no Brasil, que supera pouco os 10% da área estimada até este momento.
Os traders seguem, portanto, monitorando as condições de clima para os trabalhos de campo, para o desenvolvimento da nova safra americana, com perspectivas de que o Brasil traga ao mercado uma nova colheita recorde, garantindo sua competitividade maior frente à soja americana. O programa de exportações dos EUA já está mais lento do que o do ano passado e segue como um fator de pressão sobre as cotações em Chicago.
(Notícias Agrícolas)