A semana tem sido bastante volátil para os preços da soja na Bolsa de Chicago e vai terminando com a busca por equilíbrio nesta sexta-feira (17), com os futuros da oleaginosa atuando com estabilidade. Por volta de 7h30 (horário de Brasília), as cotações recuavam timidamente, perdendo entre 1,50 e 2,25 pontos, levando o janeiro a US$ 13,58 e o maio a US$ 13,87 por bushel. No complexo, farelo também estável e óleo subindo 0,6%.
As condições climáticas no Brasil continuam sendo o centro das atenções do mercado neste momento e as chuvas que chegaram ao Mato Grosso nos últimos dias deram espaço para uma realização de lucros depois de consecutivas e fortes altas. As precipitações foram, no entanto, localizadas e de volumes limitados, trazendo apenas um alívio temporário ao estado.
Os modelos climáticos, porém, seguem indicando que as próximas semanas serão de mais chuvas em regiões importantes de produção, sinalizadas tanto pelo modelo europeu, quanto pelo americano. Ao se confirmarem, as precipitações chegariam ainda ao Goiás, Tocantins e Maranhão, além de partes de Mato Grosso do Sul.
O mercado também acompanha a demanda intensa pela soja americana e sua competitividade crescente neste momento. Não saem do radar dos traders também o macrocenário, que ganhou mais ritmo ainda nesta semana com a reunião de Xi Jiping e Joe Biden.
(Notícias Agrícolas)