Mais quatro Estados – Tocantins, Bahia, Goiás e Minas Gerais – e o Distrito Federal iniciaram em 1° de julho o período de vazio sanitário, em que não é permitido manter plantas vivas de soja nos campos. A duração da medida varia de Estado para Estado. O objetivo é evitar a ocorrência do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática, principal praga que acomete a soja. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rondônia são os demais Estados que já iniciaram o vazio sanitário.

Em nota, o coordenador regional do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em Uberlândia, o engenheiro agrônomo Luiz Carlos de Oliveira, ressaltou que o vazio impede a sobrevivência do fundo na entressafra e, dessa maneira, quebra o ciclo da doença, diminuindo a quantidade de esporos no ambiente. “A região do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste são responsáveis pelo maior volume de toda a produção da soja no Estado. Diante desse cenário, reforçamos a importância de o sojicultor aderir ao período do vazio sanitário de modo a se preparar para a próxima safra, viabilizando mais produtividade e renda ao seu negócio.”

Na safra 2020/21, foram registrados 376 focos de ferrugem no Brasil, segundo levantamento do Consórcio Antiferrugem, contra 213 no ciclo 2019/20.

(Agência Brasil)