Os contratos da soja em grão registram preços levemente mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado aproveita do cenário externo favorável para sustentar um movimento de recuperação técnica, após atingir o menor patamar em três anos. O petróleo avança em Nova York, as bolsas de valores da Europa operam no positivo e o dólar desacelera frente a outras moedas correntes. Os traders aguardam o relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) na sexta-feira (8) que deve diminuir as últimas estimativas sobre a produção de soja na América do Sul.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 319 milhões de bushels em 2023/24. Em fevereiro, a previsão ficou em 315 milhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2023/24 de 114,5 milhões de toneladas, contra 116 milhões de toneladas estimadas em fevereiro. Para a safra do Brasil, a aposta é de que o número recue de 156 para 152,5 milhões de toneladas. Para a Argentina, o mercado aposta em número de 50,2 milhões, acima dos 50 milhões indicados em fevereiro.

Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,49 3/4 por bushel, alta de 0,75 centavo de dólar, ou 0,06%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (05), a soja fechou com preços mais baixos. O mercado não conseguiu sustentar o movimento de recuperação técnica das últimas duas sessões. O cenário fundamental voltou a predominar, com os agentes buscando um melhor posicionamento frente ao relatório de março do USDA.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 6,00 centavos de dólar, ou 0,51%, a US$ 11,49 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,59 por bushel, com perda de 6,25 centavos ou 0,53%.

(Canal Rural)