O aumento dos prêmios de exportação, a valorização cambial, os baixos estoques das indústrias brasileiras e a firme demanda doméstica impulsionaram os preços da soja no mercado brasileiro nos últimos dias. Além disso, grande parte dos produtores domésticos já se capitalizou e, agora, está retraída da comercialização de grandes lotes – agentes consultados pelo Cepea indicam que uma parte dos sojicultores prefere estocar o remanescente da safra 2019/20 e comercializar a partir de setembro. No entanto, na quinta-feira, 22, os valores domésticos voltaram a recuar, pressionados pela desvalorização externa da oleaginosa, que está atrelada à menor demanda internacional, principalmente da China. Com isso, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá teve média de R$ 169,07/sc de 60 kg no dia 23, leve queda de 0,7% frente ao do dia 16, mas alta de 6,9% no mês. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná recuou ligeiro 0,5% na semana, mas subiu 7,1% no mês, a R$ 164,31/sc de 60 kg no dia 23. Já o dólar se valorizou 1,89% entre 16 e 23 de julho e 4,9% no mês, indo para R$ 5,217 na sexta-feira, 23.
(Cepea)