Parte do que subiram ontem, as commodities devolvem na manhã desta terça-feira (10) e para a soja não é diferente na Bolsa de Chicago. Por volta de 6h55 (horário de Brasília), as cotações cediam entre 5,75 e 7,50 pontos, com o novembro em US$ 12,58 e o maio com US$ 13,01 por bushel. Os derivados também recuavam, com perdas de mais de 1% no dólar e de 0,3% no farelo. 
Ainda na CBOT, os futuros do milho e do trigo também trabalhavam no vermelho, com o trigo perdendo mais de 1% na manhã de hoje. 
Os mercados acompanham os demais e seguem pressionados pelo quadro externo muito incerto e turbulento, com os conflitos entre Israel e o Hamas entrando no quarto dia, com mais de 1500 mortos. O primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que “Israel usará toda sua força para destruir o Hamas” e as notícias dominam os noticiários. 
Mas, para a soja, o avanço do plantio no Brasil – e as condições de clima por aqui – tem se tornado um dos fatores mais relevantes para a movimentação dos preços, bem como a conclusão da colheita nos Estados Unidos, o comportamento da demanda e mais a competitividade entre Brasil e Estados Unidos nas exportações. 
Assim, o caminhar do dólar também exige bastante monitoramento por parte do mercado. 
A China já está de volta do seu feriado, porém, voltou sem trazer grande apetite, ao menos nesta segunda, por novas compras de soja. E ao mesmo tempo, na Bolsa de Dalian, os futuros das commodities agrícolas registraram mais um dia de baixas. 
(Notícias Agrícolas)