A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) manteve sua projeção para a safra de soja 2019/20 do Brasil em 123,7 milhões de toneladas. As estimativas de exportação e de processamento também ficaram estáveis em relação à previsão de fevereiro, em 73,5 milhões de toneladas e 44,5 milhões de toneladas, respectivamente. Já os estoques finais da safra foram ajustados de 3,392 milhões de toneladas para 5,369 milhões toneladas.
A Abiove manteve estáveis, ainda, as projeções para o farelo e óleo de soja em 2020, com atualizações apenas nos estoques. A produção do farelo é estimada em 33,853 milhões de toneladas, com o consumo interno absorvendo 16,9 milhões de toneladas e 16,2 milhões toneladas sendo direcionadas para exportação. Os estoques finais, entretanto, foram reduzidos de 2,954 milhões de toneladas esperados em fevereiro para 2,091 milhões de toneladas em março.
Em relação ao óleo, a associação continua projetando uma produção de 8,911 milhões de toneladas em 2020, das quais 8,7 milhões seriam consumidas pelo mercado interno e 500 mil toneladas iriam para o mercado externo. Também houve retração na perspectiva de estoques finais da commodity, de 190 mil toneladas para 59 mil toneladas.
Para a safra de 2018/19, colhida no ano passado, a Abiove aumentou a estimativa de produção de soja, de 118,7 milhões para 120,751 milhões de toneladas. Consequentemente, as estimativas de estoques finais da oleaginosa também subiram, de 1,342 milhão de toneladas para 3,319 milhões de toneladas. A previsão de produção do farelo de soja no ano passado foi aumentada de 33,0,16 milhões de toneladas para 33,477 milhões de toneladas.
Quanto à exportação de farelo, a estimativa subiu 3,6%, para 16,682 milhões de toneladas, enquanto para o consumo interno foi elevada em 4,5%, a 17,246 milhões de toneladas. A previsão dos estoques finais, em contrapartida, foi reduzida para 1,338 milhão de toneladas, ante 2,201 milhões de toneladas previstas anteriormente.
A Abiove também aumentou as estimativas de produção de óleo de 8,690 milhões para 8,791 milhões toneladas. A perspectiva de exportação teve aumento de 13,2%, para 1,041 milhão de toneladas, enquanto a expectativa de consumo interno subiu 1,4%, de 7,8 milhões para 7,909 milhões de toneladas. A projeção de estoques finais diminuiu de 430 mil para 299 mil toneladas. (AE)