Mato Grosso do Sul é o Estado com maior área destinada a sistemas integrados na produção agropecuária, apontou estudo da Associação Rede ILPF, feito em 2020 e divulgado esta semana. A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é um sistema que utiliza a mesma área para produzir duas ou mais culturas, como lavoura de grãos com criação de animais e até mesmo florestas plantadas. A técnica traz benefícios à agropecuária, ao produtor e ao meio ambiente, além de diversificar as fontes de receita.
Segundo o estudo, são mais de 3,1 milhões de hectares com sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) no Estado, em diferentes configurações, “mesclando dois ou três componentes de cultura no sistema produtivo”, aponta nota da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).
Em segundo lugar, vem Mato Grosso, com 2,281 milhões de hectares com ILPF, seguido do Rio Grande do Sul, com 2,216 milhões de hectares. “A pesquisa estima que mais de 17,43 milhões de hectares sejam usados com algum sistema de produção integrado na agropecuária do Brasil”, continua a federação.
Ainda conforme a Famasul, os benefícios da ILPF incluem melhorias ambientais, sociais e econômicas, como conservação de solo; aumento da biodiversidade; mitigação de gases do efeito estufa; bem-estar animal; geração de empregos diretos e indiretos; diversificação de renda para pequenos, médios e grandes produtores; estímulo à qualificação profissional e estudo; maior eficiência de uso de recursos naturais; aumento da produtividade; agregação de valor e redução de custos com insumos.