A Shell anunciou nesta terça-feira (8), 13º dia de guerra na Ucrânia , que deixará “imediatamente” de comprar petróleo e gás da Rússia. Além disso, fechará todas as “operações de postos de gasolina, combustíveis de aviação e lubrificantes” no país.
Segundo comunicado, a multinacional vai se retirar da compra de “todos os hidrocarbonetos russos, petróleo bruto, produtos petrolíferos, gás e gás natural liquefeito de forma faseada”.
A Shell é uma empresa multinacional petrolífera britânica, que tem como principais atividades a refinação de petróleo e a extração de gás natural e está listada na Bolsa de Valores de Londres.
Ao jornal Financial Times, Ben van Beurden, presidente-executivo da Shell, pediu desculpas pela compra, dizendo que a decisão “não foi a correta e lamentamos”.
“Vamos comprometer os lucros das quantidades limitadas e restantes de petróleo russo que processaremos para um fundo dedicado. Trabalharemos com parceiros de ajuda e agências humanitárias para determinar onde o dinheiro deste fundo está melhor colocado para aliviar as terríveis consequências que esta guerra está tendo sobre o povo da Ucrânia”, disse ele.
A decisão ocorreu quando Moscou alertou que os planos dos EUA e da Europa de considerar proibir as importações de petróleo russo podem elevar o preço do petróleo Brent a US$ 300 o barril.
(Brasil Econômico)