Em busca de soluções logísticas que garantam a entrega de seus produtos de forma cada vez mais eficiente e sustentável, a Seara registrou crescimento relevante no transporte via cabotagem no mês de outubro. Foram 485 contêineres refrigerados embarcados, número cerca de 80% superior ao mesmo mês de 2019, posicionando a Seara como líder nacional no segmento, informou a empresa na terça-feira (12).
O crescimento demonstra a intensificação do uso desse modal pela empresa nos últimos anos, disse a Seara em nota. “Após o recorde de outubro, a movimentação permaneceu firme em novembro, com 392 contêineres refrigerados embarcados.”
A cabotagem vem sendo apontada como um dos modais com maior tendência de crescimento na operação logística brasileira, disse a empresa. “Para o segmento de alimentos congelados, o transporte nesse modal oferece maior eficiência no controle da temperatura dos produtos, já que o contêiner permanece conectado em fonte de energia elétrica e tem a temperatura monitorada até a chegada ao destino.”
Segundo a Seara, o transporte por via marítima também gera menor impacto ambiental em comparação com outros modais em razão da menor utilização de combustível (cerca de oito vezes inferior em relação ao rodoviário) e por ter capacidade de transportar um maior volume de mercadoria por viagem, também se comparado ao modal rodoviário.
“Iniciamos o transporte de alimentos congelados via cabotagem em 2013 e, desde então, temos investido nesse modal. Isso demonstra a nossa preocupação com a qualidade dos produtos e com a responsabilidade ambiental das nossas operações, que são dois dos pilares mais relevantes para a empresa”, disse o diretor de Logística da Seara, Fabio Artifon, na mesma nota.
O total de contêineres transportados pela Seara via cabotagem em outubro corresponde a uma redução de emissão de mais de 1,3 mil toneladas de gases de efeito estufa em relação ao transporte rodoviário. Segundo a empresa, essa quantidade é equivalente a 75 caminhões rodando por ano.
A empresa utiliza o transporte marítimo costeiro como uma opção logística no Brasil desde 2013. (CarneTec)