O Rio Grande do Sul vai antecipar a vacinação do rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa. O aval foi dado pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, durante reunião com o governador Eduardo Leite, o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, e parlamentares federais e estaduais, além de representantes do setor produtivo rural, na quarta-feira, em Brasília.

A antecipação faz parte da estratégia do Estado para ser declarado pelo Mapa como livre de aftosa sem vacinação, a fim de obter, num segundo momento, o reconhecimento internacional dessa condição pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Conforme o secretário Covatti Filho, a vacinação do rebanho será feita na primeira quinzena de março – em outros anos ocorria em etapas em maio e novembro.

“Nós também estamos fazendo uma série de seminários regionais em todo o Estado para expor aos nossos produtores e entidades os resultados da auditoria que o Ministério da Agricultura fez na nossa defesa agropecuária. Em conjunto com todas as entidades da nossa agropecuária, nós vamos tomar a decisão se queremos ou não mudar o status sanitário do nosso Estado”, afirma o secretário.

Conforme Covatti Filho, a definição do dia para o início da campanha contra aftosa no Estado só depende agora da disponibilidade dos laboratórios que produzem a vacina.

Durante a reunião, o governador também pediu apoio da ministra aos produtores atingidos pela seca ocorrida no RS no final de 2019. Na audiência, Tereza Cristina recebeu a pauta de reivindicação do setor produtivo e dos municípios para atenuar os prejuízos provocados pela estiagem. (DBO)