O Serviço de Inspeção Federal (SIF) divulgou na quinta-feira (29) o sétimo relatório de atividades que vem acompanhando os impactos decorrentes da pandemia do novo coronavírus nas atividades essenciais realizadas pelo serviço. Segundo o documento, durante o mês de setembro não foi registrada nenhuma paralisação de atividades de abatedouros frigoríficos sob inspeção federal por motivos relacionados à ocorrência do vírus.
“O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento mantém comunicação constante com as empresas e representantes do setor produtivo visando atualizar qualquer situação relacionada à possível transmissão do covid-19 nas unidades industriais”, disse a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Ana Lúcia Viana.
Assim como em agosto, no mês de setembro o SIF registrou aumento de 48% na emissão de certificados sanitários para produtos de origem animal, em comparação ao mesmo mês em 2019. A certificação sanitária assegura que os produtos e os sistemas de produção atendem a todos os requisitos acordados com os países para os quais o Brasil exporta seus produtos.
Em relação à fiscalização de abatedouros, foram realizados em setembro 109 turnos adicionais de abate requisitados de forma emergencial pelos frigoríficos de aves, bovinos e suínos registrados junto ao SIF. “As medidas de gerenciamento e o comprometimento dos auditores fiscais federais agropecuários e equipes técnicas têm permitido atender de forma satisfatória e segura essas demandas por abates extras”, disse a diretora do Dipoa.
Ainda segundo o levantamento, as solicitações de Licenças de Importação (LI) de produtos de origem animal para avaliar se os produtos são provenientes de empresas e países que não contenham restrições sanitárias tiveram um aumento de 20% em comparação a agosto de 2020. O total de LIs analisadas foi de 6.677, com tempo médio de análise de três dias. Esse é o maior número de LIs analisadas desde março.
Atualmente, estão registrados no SIF 3.330 estabelecimentos de produtos de origem animal nas áreas de carnes e produtos cárneos, leite e produtos lácteos, mel e produtos apícolas, ovos e pescado e seus produtos derivados, além de 2.999 estabelecimentos de produtos destinados à alimentação animal. (CarneTec)