Os rebanhos bovinos e suínos no Brasil em 2021 atingiram números recordes de animais, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado na semana passada.
O rebanho bovino ficou em 224,6 milhões de cabeças de gado em 2021, o maior número da série histórica iniciada em 1974 e a terceira alta anual consecutiva, segundo nota divulgada pelo IBGE citando dados da Pesquisa da Pecuária Municipal.
Em relação a 2020, o rebanho bovino brasileiro cresceu 3,1%.
O município com o maior rebanho bovino no ano passado foi São Félix do Xingu (PA), com 2,5 milhões de cabeças. O estado com o maior rebanho foi Mato Grosso, com 32,4 milhões de cabeças.
A alta no rebanho bovino ocorreu devido ao aumento na retenção de fêmeas em 2021 para a produção de bezerros e à redução no abate de bovinos diante da falta de animais prontos para o abate.
O rebanho de suínos chegou a 42,5 milhões de animais em 2021, 3,2% acima do registrado em 2020 e também um recorde para a série histórica.
O município com maior rebanho foi Toledo (PR), com 869,2 mil cabeças. Metade do rebanho suíno está localizada na Região Sul.
A produção de suínos no ano passado foi marcada por aumento histórico nos custos de insumos.
“Foi um cenário desafiador aos produtores, principalmente os independentes, mas o abate de suínos cresceu e as exportações de carne suína seguiram aquecidas, atingindo recordes em volume e faturamento”, disse a analista da pesquisa, Mariana Oliveira.
(CarneTec)