A China colocou em quarentena de 14 dias tripulações de navios de 13 países, entre eles Estados Unidos, França, Alemanha e Japão. A medida visa evitar a entrada de estrangeiros contaminados pelo novo coronavírus.
Apesar de o Brasil ter ficado de fora, o agronegócio brasileiro teme um efeito em cascata, o que afetaria a logística marítima mundial. De acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e comentarista do Canal Rural, Glauber Silveira, isso pode “voltar a complicar o que estava se normalizando”.
Mas o comentarista vê que, no curto prazo, isso pode ser até benéfico para o Brasil, já que os navios com cargas dos EUA encontram dificuldade para entrar em território chinês.
Outra preocupação é evitar que o Brasil entre na lista de países a passarem por quarentena, já que o número de casos de coronavírus vem subindo, segundo Silveira. “A soja não tem contato humano nenhum, mas quando falamos de carnes, que é um mercado importante para nós, fica um pouco mais complicado”, diz. (Canal Rural)