Os produtores argentinos comercializaram 76% da da safra 2021/22, cuja produção foi de 44 milhões de toneladas, abaixo do patamar de 77,5% registrado na mesma data da temporada anterior, disse o Ministério Agricultura nesta quarta-feira, com base em dados coletados até a semana passada.
Entre os dias 1 e 7 de dezembro, os produtores da Argentina – maior exportador mundial de derivados de oleaginosas – venderam 812,1 mil toneladas de soja, a maior cifra semanal registrada nos últimos meses, graças aos benefícios cambiais concedidos pelo governo.
Em 27 de novembro, voltou a vigorar um diferencial de cotação em mais rentável para os produtores de soja da Argentina, que se estenderá até o final do ano.
Em relação ao da safra 21/22, o país já vendeu 73,1% das 59 milhões de toneladas da safra, segundo o Ministério da Agricultura. Esse número está abaixo dos 75,8% da mesma época durante o ciclo 20/21.
A plantação de milho para o ciclo 2022/23 começou em setembro na Argentina, terceiro exportador mundial do cereal, embora a sua implementação tenha sido adiada por uma seca prolongada que resultou na menor área plantada em seis anos, segundo o BCR.
Em relação ao , até a semana passada o país vendeu 6,2 milhões de toneladas da safra 2022/23, o que representa 46% da produção total.
Em consequência de uma seca prolongada, que o Serviço Meteorológico Nacional prevê que se prolongue por mais alguns meses, o governo estimou que a colheita de trigo 22/23 seria de apenas 13,4 milhões de toneladas.
(Reuters)