Gustavo Rezende Machado é trainee pela Agrifatto
Os preços da arroba seguem com pressão positiva, e se observa espaço para novas altas.
Isso porque as programações de abate das indústrias seguem estreitas, e o período é de sazonal aumento para o consumo de carne no atacado.
Com a oferta de animais terminados bastante restrita neste período, frigoríficos precisam ofertar valores acima da referência para originar a matéria prima, portanto, com as máximas progressivamente maiores, a média também segue para patamares mais altos.
Na comparação mensal, o indicador do CEPEA subiu 3,00%, passando de R$ 139,60/@ para o atual valor de R$ 143,75/@ à vista e livre de Funrural.
A referência de preços de balcão em São Paulo fica em torno de R$ 144,00/@ à vista e livre de Funrural.
Além disso, a análise gráfica das cotações em dezembro indica suporte em R$ 145,70/@, à vista e livre de Funrural, indicando prosseguimento do movimento altista.
Em janeiro pode-se registrar uma correção da tendência de alta, já que existe queda do consumo.
Goiás contou com importante aumento para os pagamentos à vista, de quase 4,5% na comparação semanal. Enquanto que Rondônia têm um movimento mais estável, com a disponibilidade de animais levemente maior. No geral o aumento dos valores ocorre entre 1,5% e 2,5% desde a semana passada.
As escalas de abates em todo o Brasil seguem praticamente na mesma proporção, com SP, GO e TO em torno de 5,5 dias úteis. Pará, Mato Grosso e Minas Gerais registram programações de 6 dias e Rondônia com 7,5 dias úteis.
Mato Grosso do Sul registrou aumento nas programações de abates de quase 20% entre ontem e hoje, com atuais 6,5 dias úteis.
Por fim, os preços da carcaça bovina no atacado indicam estabilidade em R$ 9,55/kg. O frango resfriado e a carcaça especial suína contam com equilíbrio em torno de R$ 3,70/kg e R$ 6,30/kg respectivamente.