O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) encerrou maio com alta de 0,28%, desacelerando ante taxa de 0,80% registrada em abril, com deflação ao consumidor em meio às restrições impostas para contenção do coronavírus.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou nesta quinta-feira que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, desacelerou a alta a 0,59% no mês, de 1,12% em abril.
Os preços dos Bens Intermediários passaram a cair no mês 1,34%, contra estabilidade em abril, com o subgrupo materiais e componentes para a manufatura enfraquecendo o avanço de 3,10% para 0,23%.
O consumidor, por sua vez, viu os preços ficarem mais baratos uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% sobre o índice geral, teve recuo de 0,60% em maio, contra avanço de 0,13% no mês anterior.
As principais contribuições para esse resultado partiram do grupo Educação, Leitura e Recreação, com queda de 2,22% no mês, e Transportes, cujos preços caíram 2,60%.
Já o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) passou a subir 0,21%, de 0,18% antes.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. (Reuters)