O devastador impacto do coronavírus sobre a economia da zona do euro perdeu um pouco de força em maio, conforme algumas medidas de isolamento impostas pelo governo para conter o vírus são relaxadas, mostrou nesta quinta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

Depois de despencar para a leitura de longe mais fraca nos 22 anos de história da pesquisa em abril, o PMI Composto Preliminar do IHS Markit se recuperou a 30,5 em maio, de 13,6 no mês anterior.

Mas embora o resultado tenha sido muito melhor do que a expectativa de 25,0 em pesquisa da Reuters, ainda está muito abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração.

“O cenário é que o índice é consistente com a atividade econômica na região muito deprimida mesmo com as medidas de contenção sendo gradualmente levantadas”, disse Jessica Hinds, da Capital Economics.

O PIB da zona do euro no segundo trimestre deve cair a uma taxa sem precedentes de cerca de 10% na comparação com o primeiro trimestre, disse o IHS Markit, ante contração de 11,3% esperada em pesquisa da Reuters.

Houve melhora no setor de serviços, com o PMI preliminar subindo a 28,7 de 12,0 e expectativa de 25,0.

Já o PMI de indústria foi a 39,5, de 33,4, superando a projeção de 38,0. (Reuters)